Confira o áudio:
O Edam serviu de inspiração para o queijo do reino brasileiro. O queijo do reino tem esse nome porque quando da chegada dos imigrantes holandeses ao Brasil, a corte portuguesa lhes solicitou que fizessem o queijo Edam, mas, como as condições de produção, os animais, o leite e o clima no Brasil eram diferentes, o queijo não saiu exatamente igual, mas, ainda assim, era muito parecido e apreciado pela corte portuguesa. Por isso o queijo do reino também tem a forma de bola e é recoberto por uma película vermelha.
O Gouda é o queijo mais produzido na Holanda e tem originalmente uma forma de roda e uma cor amarelada. Aqui no Brasil também é visto em forma de paralelepípedo, parecido com um queijo prato pequeno, mas seu sabor, na maioria das vezes, se distancia muito do produzido na Holanda. O queijo holandês Gouda também é amarelado, macio e flexível, com um revestimento preto, e tem maturação de mais de 18 meses; geralmente não tem buracos, ou pode ter olhaduras pequenas. Também tem sabor levemente adocicado lembrando frutas. No Brasil, também pode ser encontrado revestido por película vermelha.
Na Holanda são vendidos em mercados a céu aberto, que se assemelham às nossas feiras livres, mas, não se enganem: lá o produto é “controladíssimo” quanto à origem e qualidade e os produtores são todos identificados e tem até equipamento para embalar à vácuo no próprio local.
Quem costuma seguir nossa coluna já sabe: os queijos têm o nome da cidade onde são originalmente produzidos. O Edam e Gouda são charmosíssimas cidades holandesas.
Agora que tal experimentar os queijos holandeses? Temos os importados e também bons exemplares produzidos aqui mesmo no Brasil.
Um vinho branco ou tinto leve acompanha bem queijo Gouda e um vinho tinto de uvas Malbec ou Serrat acompanha bem o queijo Edam.