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Que vaca é essa?

POR JOSÉ LUIZ MOREIRA GARCIA

ESPAÇO ABERTO

EM 11/08/2008

5 MIN DE LEITURA

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Que vaca é essa que ganhou o título de "Campeã Suprema" na World Dairy Expo 2007 em Madison, Wisconsin, EUA, o maior certame leiteiro do mundo, concorrendo contra 6 outras raças leiteiras? Ela é malhada de um amarelo/amarronzado com branco e de porte médio. Alguns desavisados pensaram tratar-se até de uma Ayrshire, que é malhada de vermelho e branco, porém outras raças são igualmente malhadas de vermelho e branco como a Vermelha Sueca, a Holandesa VB, mas somente alguns exemplares Jersey saem malhados de bege, amarelo ou marrom com branco além da Guernsey. Sim, a ganhadora do certame foi uma vaca Guernsey.

Seria a Guernsey uma raça nova? Muito pelo contrário. Trata-se de uma das raças mais antigas do mundo. As raças Jersey e Guernsey são talvez as raças leiteiras européias mais antigas no mundo e que evoluíram em ilhas (distantes umas das outras em apenas 30 km), o que tornam as suas genéticas menos sujeitas a influências de outras raças.

Segundo Curt Van Tassel, Geneticista do USDA (Guernsey World, Sept. 2007), as duas raças têm uma origem comum, ou seja, foram um dia uma única raça, que posteriormente desenvolveram-se em duas raças, separadamente nas duas ilhas de Jersey e de Guernsey. No livro "The Guernsey", escrito em 1941 por William H. Caldwell, é relatado que no final do século 17, quando ele esteve nas duas ilhas, o gado apresentava uma certa similaridade.

Ele registra um fato curioso à época, relatado por T.S. Cooper, conhecido importador de gado, de que uma vaca, que havia ganho o prêmio de melhor manteiga na ilha de Jersey por três anos consecutivos, teria vindo, na verdade, da ilha de Guernsey. Posteriormente, em Jersey, selecionou-se para pelagem bege fechada (embora até hoje nasçam Jerseys malhadas de amarelo/bege e branco) enquanto que em Guernsey manteve-se a pelagem malhada que varia do bege, passando pelo amarelo e indo até o avermelhado com branco. Uma característica muito interessante dessa raça é a sua intensa pigmentação laranja/avermelhada de toda a sua epiderme, evidenciando um caráter genético positivo para o acúmulo de Beta Caroteno, um pigmento anti-oxidante que inclusive dá cor ao leite da Guernsey denominado "Golden Milk" ou leite dourado.

Existe essa raça no Brasil? Infelizmente não. A raça extinguiu-se no Brasil. Embora intensamente importada pelos países da América do Norte e do Sul nos séculos 18, 19 e 20, a raça apenas prosperou e manteve-se pura nos EUA e Canadá, além do Reino Unido, Austrália, África do Sul e obviamente na própria ilha de Guernsey. No Brasil, a primeira importação de animais Guernsey foi feita pelo Barão de Nova Friburgo, para a famosa "Fazenda do Gavião", em Cantagalo, RJ, ainda no século 17.

Era bastante conhecida a paixão de alguns tradicionais criadores de cavalo Mangalarga pela raça Guernsey. As últimas importações datam da década de 80 e foram feitas pela família Custódio Almeida, tradicional criador do Rio de Janeiro, muito antes, portanto, do advento da Doença da Vaca Louca, que hoje proíbe a importação de animais vivos dos EUA e Canadá. Segundo consta, a raça Guernsey já foi a raça leiteira mais criada no Brasil antes do advento da Holandesa PB.

Alguns poucos admiradores dessa raça estão novamente fazendo cruzamentos usando sêmen importado dos Estados Unidos e Canadá disponíveis na Sembra e Semeia (Select Sires), Semex, AxelGen e Volta. As mestiças com HPB saem também pretas e brancas, mas observa-se uma melhora sensível no úbere, fertilidade, facilidade de parto, pés e casco. A produção de novilhas mestiças F1 Guernsey x HPB variou de 22 a 27 kg de leite/dia, não tendo ainda lactações fechadas até o momento. O produtor Laert Garcia, de Pouso Alegre, está muito satisfeito com as suas 5 novilhas 1/2 sangue Guernsey em lactação e convida os interessados a uma visita a sua propriedade no Sul de Minas, o Sitio Bela Vista.

Mas, afinal de contas, qual a vantagem de se criar uma raça leiteira que não produz tanto leite como a HPB? A maior vantagem seria a qualidade do leite quando os laticínios do Brasil remunerarem os produtores como todos os demais laticínios do mundo. Não é possível o Brasil, que tanto desenvolvimento tem demonstrado nas últimas décadas, continue a remunerar os seus produtores de leite como um país qualquer de terceiro mundo. O Brasil possui genética e tecnologia de primeiro mundo mas remunera os produtores de leite como um país de terceiro mundo.

O leite de Jersey é propagandeado como sendo o "melhor leite do mundo". Em termos práticos, no Brasil, essa afirmação é correta, pois mesmo não dispondo ainda de nenhum exemplar da raça Guernsey, a qualidade do leite desta raça é por demais conhecida e várias vacas Guernsey têm obtido recordes mundiais para gordura e proteína repetidas vezes. Além de elevados teores de gordura (já foi chamada de raça Mantegueira) e proteína, o leite de Guernsey - também chamado e vendido como "Golden Milk" - é rico em Beta Caroteno, daí a coloração amarelada e a denominação "Leite Dourado". É o leite para quem está pensando na produção de laticínios de altíssima qualidade. Não é um leite qualquer. É um leite único no mundo.

Porém, a faceta que mais chama a atenção no leite da Guernsey seria a sua total falta de alergenicidade por conter apenas Beta-Caseina A2. Nenhuma outra raça leiteira européia pode alegar essa total hipo-alergenicidade como a raça Guernsey. A raça que mais se aproximara seria exatamente a Jersey, talvez pela sua origem comum, com 75% do seu leite contendo apenas a B-Caseina A2. Mais informações sobre o Leite A2 pode ser obtida no site www.enxaqueca.com.br do médico Dr Alexandre Feldman.

Para trocar idéias sobre a raça Guernsey e obter mais informações entre em contato com o grupo que atualmente tenta reerguer a finada Associação de Criadores dessa raça, através do endereço eletrônico: zeeguernsey@hotmail.com Esse grupo convida aqueles criadores de mente aberta e que já estejam, por assim dizer, cansados de ver o mundo leiteiro em preto e branco. Seria o leite de Guernsey o leite do futuro?

O Autor é criador de Gado Guernsey em Elói Mendes e Seritinga, no Sul de Minas.


World Dairy Expo in Madison, Wisconsin, EUA - 2007. Campeã Suprema (à direita) e Reservada Campeã Suprema (à esquerda).

JOSÉ LUIZ MOREIRA GARCIA

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CRISTIANE CORRÊA REHDER FERREIRA

CALDAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/07/2022

Bom dia gostaria de iniciar a cria cão do gado Guernsey, como faço? Alguém pode me ajudar?moro em Caldas, sul de minas
JULIO CESAR MARTINS

EM 08/07/2021

Adicione meu número por gentileza 11 981112484. Júlio
MÁRCIO AUGUSTO DAS NEVES SILVA

PORTO VELHO - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/05/2019

Boa noite!
Tivemos a graça de resgatamos 30 doses de sêmen do touro Grumpy da raça Guernsey, que e estavam em poder da central select sires , as quais serão de grande importância e aproveitamento para a raça.
Com isso, passam a ser 3, os touros disponíveis a nossa disposição.
Iceberg
Grumpy
Lightning
MÁRCIO AUGUSTO DAS NEVES SILVA

PORTO VELHO - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/05/2019

Bom dia!
Hoje conseguimos formar um grupo de WhatsApp chamado Guernsey Brasil.
Atrelado a isso conseguimos contato com o Sr. Laerte Spagno Gracia já com idade de 86 anos e muito lúcido e o Dr. José Luiz Moreira Garcia, o qual depositamos além de Deus é claro, muita esperança em nós ajudar a alavancar a raça Guernsey no Brasil.
JULIO CESAR MARTINS

EM 08/07/2021

Gostaria de fazer parte do mesmo
MÁRCIO AUGUSTO DAS NEVES SILVA

PORTO VELHO - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/04/2019

Eu gostaria de poder compartilhar fotos dos animais que possuo aqui nesta página, mais não encontrei a opção, ou acho que simplesmente essa opção não existe!
MÁRCIO AUGUSTO DAS NEVES SILVA

PORTO VELHO - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/04/2019

Hoje a importação de novos embriões se limita ao incompetente MAPA definir os critérios zootécnicos de importação para a raça, o qual deve ser estabelecidos pelo mesmo!
Diante disso, ficamos de mãos atadas pois, o mesmo impõe uma nova condição de importação a qual ele, o próprio MAPA não define!
MÁRCIO AUGUSTO DAS NEVES SILVA

PORTO VELHO - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/04/2019

Não não encontrei quem ainda tivesse algum animal puro ou mesmo cruzado!
Se alguém tiver vontade de insistir nessa batalha de fixar o Guernsey novamente no Brasil pode contar comigo, meu contato é 069-9 92924353
ANGELO ANTÔNIO FAVORETTI GIELFI

BROTAS - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 15/04/2019

Bom dia
MÁRCIO AUGUSTO DAS NEVES SILVA

PORTO VELHO - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/04/2019

Bom dia!
Possuo 33 doses sexadas de fêmea, tenho um animal 1/2 e 2 animais 3/4 com jersey
EM RESPOSTA A MÁRCIO AUGUSTO DAS NEVES SILVA
EMANUEL GONÇALVES PEREIRA

RIO DAS OSTRAS - RIO DE JANEIRO

EM 06/12/2021

Boa noite Márcio, a paz.

vc pode informar o preço pago pela importação e se vai usar todas, ou se os meio sangue pretende vender alguns no futuro? Grato. Emanuel Pereira RO - RJ
ANGELO ANTÔNIO FAVORETTI GIELFI

BROTAS - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 15/04/2019

Boa Noite
Como consigo emcontra bezerra dessa raca
Ou seme cexados femea?
E quanto sai cada bezerra
Eo seme
ANGELO ANTÔNIO FAVORETTI GIELFI

BROTAS - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 15/04/2019

Boa Noite
Como eu consigo encontrar bezerra dessa ou seme cexados femea
É quais são os preço da bezerra e do ceme
MÁRCIO AUGUSTO DAS NEVES SILVA

PORTO VELHO - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/07/2017

Em 28/02/2014 inseminamos uma vaca gir com sêmem de touro Guernsey

No dia 07/12/2014 às 22:05 nasceu nossa 1ª bezerra 1/2 sangue Guernsey/Gir leiteiro mocho.

Seu pai chama-se ICE Touro Guernsey
MÁRCIO AUGUSTO DAS NEVES SILVA

PORTO VELHO - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/07/2017

É um prazer poder compartilhar de novos sonhos com vocês!

Eu e meu irmão Paulo Cezar, o mesmo do comentário acima, importamos em 2012 três embriões Guernsey obtendo duas prenhezes, sendo que uma das receptoras prenhe desapareceu em uma fazenda de um amigo nosso, restando apenas uma que por sua vez no dia em deu cio recebeu monta natural sem que, quem cuidava dos animais percebesse, vindo a ser implantado o embrião em vaca já prenhe de 8 dias gerando assim dois bezerros dos quais o embrião nasceu morto.

Estou em processo de nova importação aguardando a chegada de mais 7 embriões para agosto de 2017
ADJACIO RADECK TOSCANO

NITERÓI - RIO DE JANEIRO

EM 11/03/2017

Não sou criador. Mas passei bom tempo lidando com com o gado Guernsey, e vi como era a paixão dos criadores pela raça. ( trabalhei;Associação Brasileira de Criadores de Gado Guernsey )  1974/1976, registros genealógicos. Tinha um apaixonado Profº Dr. Agronomo, Vet, Zootecnista. Robinson de Vasconcelos Costa  e o criador Custodio Cabral de Almeida entre outros aqui no RJ. Alegro-me por ver que não foi extinta como a associação.Pois imaginava que a raça não mais no BR.

     Abraço aos criadores Guernsey.
DRIKA

LORENA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/01/2014

Alguém poderia me informar, onde encontro touro jersey para comprar?

Moro m Lorena, estado de SP.



Agradeço caso alguém possa me ajudar.
ANTONIO CARLOS L, LAZZARINI

GUAÇUÍ - ESPÍRITO SANTO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 14/12/2013

quando criança , meu pai entao vaqueiro , foi socorrer um fazenda vizinha , cujo vaqueiro faltara aquela semana , fui com ele , la a vacada era guernsey , me apaixoney , mas tarde adolecente meu pai comprou uma meio sanggue  guernsey gir , foi o animal mais belo que ja ordenhei . hoje homen esperimentado , tec agr e medico veterinario ,  apos ter formado meus filho , vou tentar de todas as formas montar um rebanho guernsey . acho um absurdo esta raça nao ser criada no pais . antonio carlos l. lazzarini . e mail mvlazzarini @yahoo.com.br tel 283553

3305
PAULO AUGUSTO

PORTO VELHO - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/10/2013

Olá! Sr. José Luiz M. Garcia,

Tenho lido e pesquisado tudo que posso sobre a Raça Guernsey, mas ainda não conseguí descobrir como adquirir um exemplar, ou sêmem. Estou querendo iniciar um plantel leiteiro a pasto. O Sr. pode me ajudar com as informações?

ev.augusto@bol.com.br
PAULO AUGUSTO

PORTO VELHO - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/10/2013

Olá! Sr. José Luiz M. Garcia,

Tenho lido e pesquisado tudo que posso sobre a Raça Guernsey, mas ainda não conseguí descobrir como adquirir um exemplar, ou sêmem. Estou querendo iniciar um plantel leiteiro a pasto. O Sr. pode me ajudar com as informações?
JOSE LUIZ M GARCIA

PLANALTO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/10/2012

Realmente.

Os laticínios, queiramos ou não, são os principais responsáveis pelo modêlo de produção de leite ao não remunerarem  os sólidos do leite.

Isso obriga os produtores a usarem uma genética criada com milho e soja, que no exterior são baratos e que aqui são caros, confinamento, etc...

Coincidentemente, o mais antigo criador de Guernsey aqui do Sul de MInas está liquidando o seu plantel, mas por outras razãoe ( idade, os herdeiros não se interessam, mão-de-obra cada vez mais difícil, cara e mimada pela Injustiça do Trabalho)

Caso tenha interesse em vacas e novilhas Guernsey a hora é essa.



Atenciosamente


Jose Luiz M Garcia
CLAUDINO LUIS PITA DE OLIVEIRA

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/10/2012

Continuação



Sombreamento com bambual que fazia também as vezes de quebra-vento e o mais inusitado, sistema de controle de moscas, com patos e marrecos, que soltos entre as vacas confinadas, revolviam o esterco, em busca das larvas e interrompiam assim o ciclo desse inseto, e como pude observar na época, funcionava muito bem.

Infelizmente, esse criador, acabou por fim desistindo da atividade leiteira, por razões diversas e do seu criatório ao que me conste nada sobrou.
CLAUDINO LUIS PITA DE OLIVEIRA

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/10/2012

Também sou um admirador da raça, com a qual tive contato em meados dos anos 80, na cidade de Cachoeiras de Macacu, RJ, onde pude conhecer o criatório do Sr. Paulo Brando, se não me falha a memória, que tinha animais de excelente qualidade racial e produtiva, mas que com o decorrer tempo, acabou por fazer um cruzamentos absorventes com HVB, pela falta de mercado para os animais puro sangue guernsey e a baixa remuneração do leite, pois na época ainda nem se sonhava em pagar por qualidade.

A fazenda usava na época, o que existia de mais moderno, em termos de tecnologia, como ordenha mecânica de fosso, com espinha de peixe, inseminação artificial, confinamento e o responsável pelo manejo, era um profissional técnico, vindo do Rio Grande do Sul, que tinha até participação nos resultados da fazenda.

O mais interessante, eram trés "tecnologias" que não tinham nada de sofisticadas, mas que permitiam a criação de um gado PO europeu em uma região de muito calor e umidade e que eram: semi-confinamento, com pastejo noturno, sombreamento

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