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Lula lá, Serra aqui - E nós, produtores de leite, como ficamos?

POR MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

ESPAÇO ABERTO

EM 07/11/2006

1 MIN DE LEITURA

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O Presidente Lula foi reeleito e o Serra eleito Governador, ambos com votações expressivas.

E nós produtores de leite como ficamos?

Todos sabemos que teremos dificuldades para a pecuária leiteira nos próximos anos, a começar de uma perspectiva de crescimento de produção num cenário de estagnação do consumo de leite per capita, de dificuldades para exportações e facilidades para importações face a taxa de câmbio. Mas, na realidade, a resposta a esta pergunta não dependerá da nossa visão pessimista ou otimista com relação ao futuro, mas do que poderemos fazer para que o futuro seja melhor ou pior.

Naturalmente temos que admitir que a resposta a essa pergunta dependerá um pouco sensibilidade das pessoas que forem indicadas para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e para a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo com respeito à importância econômico e social da produção de leite para o País e para o Estado de São Paulo.

Mas a resposta dependerá muito mais da atitude dos produtores, ou seja, do que faremos para que o futuro seja melhor ou pior. Se continuarmos desorganizados e com pouca capacidade de mobilização, ficaremos mal, tal como vem ocorrendo há muitos anos. Se tomarmos uma atitude de romper a inércia, e efetivamente trabalharmos para que a categoria seja organizada e com capacidade de mobilização, poderemos dar início a uma nova era na história do leite no Brasil e em São Paulo.

O voto é apenas uma etapa do processo democrático. No processo democrático os interesses, de qualquer categoria, só serão atendidos se esta categoria estiver organizada e mobilizada para fazer chegar aos governantes as suas legítimas reivindicações, e se tiver força suficiente para que essas reivindicações sejam atendidas.

Generais sem um exército com a moral elevada e comprometido a combater não ganham guerras. Da mesma forma líderes sem o apoio e a participação da categoria que representam não conseguem vitórias.

Entidades como a Leite São Paulo e a FAESP são canais abertos para essa organização e mobilização dos produtores paulistas.

Por isso, conclamamos aos produtores de leite paulistas a apoiarem e participarem de suas entidades de representação, para que essas entidades possam efetivamente organizar e mobilizar a categoria, e terem a força para que nossas legítimas reivindicações sejam atendidas, de forma que possamos ter nos governos de Lula e Serra avanços significativos, e assim, apesar das dificuldades, caminharmos para um futuro melhor do foi o nosso passado.

MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

Membro da Aplec (Associação dos Produtores de Leite do Centro Sul Paulista )
Presidente da Associação dos Técnicos e Produtores de Leite do Estado de São Paulo - Leite São Paulo

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PAULO ROBERTO DE MELLO

VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/12/2006

O clamor é unânime- a sua posição também é quase unânime. De onde vai sair o pontapé inicial desta nossa revolta com tudo que estamos suportando?

Temos que sair do discurso e agir, como algumas idéias sugeridas, para que possam sentir a verdadeira força do campo.
RUYTER CARLOS DA SILVA

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/11/2006

Uma proposta objetiva que poderia ser tomada se houvesse uma federação de associações de produtores de leite, seria em primeira etapa todos pararem de comprar concentrado para haver uma redução drástica na produção, e com isto forçar uma recomposição do preço do leite.

Assisti aos produtores de Unaí receberem o acerto no último dia 17 e senti o clima de descontentamento, pois não havia dinheiro a receber. Tudo fica nas compras da cooperativa. Basta uma mobilização, pois o clima é de total descontentamento.
JOÃO ATILIO SCARAVELLI JR.

ITU - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/11/2006

Concordo plenamente com o texto, todos os produtores, na maioria dos casos, só ficam reclamando para si mesmos, e, no entanto, devemos agir mais.
PLÁCIDO BORGES CAMPOS

CÁSSIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/11/2006

Infelizmente sofremos com um problema cultural, que é o paradigma de que roça não vale nada, enviando para trabalhar lá os filhos que não queriam estudar, sendo isto um ato punitivo.

Isto nos acarretou um sério problema, de baixa auto-estima, e pessoas com este problema sempre culpa os outros e nunca vai à luta, só fica chorando e permitindo que falsas lideranças com interesses outros, decidam por nós.
JOSÉ DE JESUS SANTOS

SANTO ANASTÁCIO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/11/2006

Marcelo,

Precisamos nos organizar em associações de produtores, e se for preciso até parar de fornecer aos nossos compradores, pois isso que está acontecendo é uma vergonha. A maioria dos laticínios é cartelizada, e faz o que quer com os produtores que não se organizam.

Nós estamos no ano 2006 e não em 1500, pois a única classe nesse país que recebe quanto querem pagar pelo seu produto é o produtor rural, principalmente o produtor de leite.
DALTON ESTEVES FARIAS

MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/11/2006

Caro Marcello,

Estou inteiramente de acordo com o seu artigo. Não podemos ficar alienados e/ou à mercê da má vontade política de governantes que não dão importância ao que está acontecendo no campo. Precisamos nos mobilizar urgentemente.
JOSÉ PEREIRA NETO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/11/2006

Penso que só a união de todos os produtores de leite poderá modificar o panorama e obter, dos novos governos, políticas favoráveis que permitirão melhor renda ao campo e a criação de mais empregos com melhores remunerações.

Para que esta união ocorra, é necessário que todos caiam na realidade e desçam do pedestal que há muito deixou de existir. Ser fazendeiro já deixou de ser sinônimo de poder, ao contrário de serem fazendeiros.
RANIER JUNQUEIRA GARCIA

ITUIUTABA - MINAS GERAIS

EM 07/11/2006

Achei muito certa esta colocação, que não se deve ficar parado esperando que um milagre do governo caia nas mãos dos produtores rurais.

É preciso, sim, criar organizações íntegras, para batalhar por seus objetivos e assim ter competitividade no mercado, que está cada vez mais exigente.

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