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Guia alimentar - por que desestimular o consumo de produtos lácteos?

ESPAÇO ABERTO

EM 09/08/2004

11 MIN DE LEITURA

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Almir José Meireles e Daniela Rodrigues Alves1

O Ministério da Saúde tornou público, recentemente, para avaliação crítica, o documento "Guia alimentar para a população brasileira", com 120 páginas, contendo recomendações para o consumo de alimentos. O presente artigo mostra que o leite e os produtos lácteos merecem melhor tratamento, e que tal documento deve ser revisto.

Quem tiver a oportunidade de fazer uma leitura atenta do "Guia Alimentar para a população brasileira", elaborado pelo Ministério da Saúde e divulgado para crítica especializada, irá constatar que suas recomendações quanto ao consumo de leite e produtos lácteos se basearam em parâmetros inconsistentes com a realidade brasileira. Além disso, o trabalho não leva em conta as vantagens nutricionais que tais produtos apresentam, conforme estudos científicos recentes.

A publicação, por diversas vezes, desestimula o consumo de leite e produtos lácteos, por serem produtos de origem animal e, portanto, alimentos ricos em gordura saturada. O Ministério da Saúde incentiva a redução do consumo desses alimentos, especialmente, por considerar que seu consumo é "moderado". Vejamos alguns trechos transcritos do Guia:

"O consumo de alimentos de origem animal no Brasil é, em média, moderado. (...) a carne e seus derivados e o leite e os laticínios tendem a ter um elevado teor de gordura total e saturada, e, assim, uma alimentação com alta concentração de alimentos de origem animal tende a aumentar o risco de obesidade e outras doenças crônicas, incluindo as doenças cardíacas e alguns tipos de câncer".

"A chamada alimentação moderna típica, com alto teor de alimentos de origem animal, aumenta o risco de desenvolvimento da obesidade, doenças cardíacas e outras doenças, incluindo o câncer, cujo risco é aumentado com a obesidade".

"Geralmente, o consumo de carne, frango e leite, bem como de outros laticínios, tem aumentado de forma cumulativa".

"Específico para os profissionais de Saúde: se a alimentação for adequada e variada, um consumo menor que um quarto de alimentos de origem animal não resulta em deficiência nutricional. ... A carne deveria ser reduzida em gordura, e o leite, quando disponível, deveria ter baixo teor de gordura".

"Orientação para as famílias: os alimentos industrializados, que são ricos em gorduras e/ou açúcares, assim como a gordura da carne e dos laticínios, devem estar presentes nas refeições ou lanches no máximo uma vez ao dia, e se menos, melhor
".

Nosso propósito é mostrar a necessidade de uma reflexão maior sobre os termos, conceitos e recomendações do "Guia Alimentar para a população brasileira". Existem razões suficientes para que ele sofra aperfeiçoamentos em seus conceitos e, assim, em sua redação, conforme os argumentos e informações que iremos fornecer a seguir.

Considerações gerais

A base para todas as recomendações de dieta e saúde deve começar pela promoção dos benefícios de uma dieta balanceada e de um estilo de vida saudável. A constante afirmação de que os alimentos de origem animal "aumentam o risco de desenvolvimento de doenças" pode induzir a sociedade a pensar que estes são alimentos prejudiciais à saúde. O leite e os produtos lácteos são inteiramente aceitáveis como parte de uma dieta balanceada. Devido à variedade de produtos lácteos, inclusive produtos desnatados, eles são perfeitamente adequados ao suprimento de energia, proteínas, minerais e de algumas vitaminas.

Entendemos que não parece pertinente tratar dos alimentos de origem animal como um único grupo. Embora o leite e seus derivados pertençam ao grupo de produtos de origem animal, suas características nutricionais são bastante distintas daquelas de outros alimentos, como a carne ou os ovos. O leite é rico em cálcio altamente biodisponível. Devido ao seu elevado conteúdo de cálcio e proteínas, possui grande valor nutricional, especialmente para indivíduos que estão na faixa etária entre a tenra idade e até por volta de 30 anos, quando se forma a massa óssea.

A caseína, proteína em maior quantidade no leite, possui propriedade benéfica sobre sua própria digestibilidade, bem como de outras proteínas, juntamente com ela. A digestão da caseína facilita a absorção de aminoácidos e torna possível a absorção de peptídeos biologicamente ativos. O CLA (ácido linoléico conjugado) presente na gordura do leite tem papel supressor em diversas linhagens de células tumorais, bem como em arteriosclerose e deposição de gordura.

Termos como "alto consumo de produtos de origem animal" ou "alimentação composta por grandes quantidades de leite e laticínios" são freqüentemente utilizados, geralmente, associados ao risco de doenças. No entanto, não há no Guia dados que quantifiquem o que seria um "alto consumo" ou "grandes quantidades". Segundo o IBGE, o consumo de leite e produtos lácteos ainda é extremamente baixo, e tem diminuído.

Considerações específicas

Gordura do leite - Ela tem um papel positivo na dieta como uma fonte da energia, de vitaminas lipossolúveis e de ácidos graxos essenciais, e também contribui para a palatabilidade da dieta. O conteúdo de gordura total e saturada do leite não deve ser considerado seu "principal problema", uma vez que a gordura do leite fornece elementos benéficos à saúde.

A evidência de que a ingestão do leite é hipercolesterolêmica é muito insatisfatória. Sabe-se hoje que o leite contém um número de compostos que apresentam benefícios nutritivos positivos. Além disso, a ação dos ácidos graxos saturados no leite e os efeitos desse alimento no colesterol sanguíneo não podem ser simplificados. Os ácidos graxos saturados, presentes na gordura do leite, com efeitos hipercolesterolêmicos, se restringem a apenas alguns tipos (mirístico e palmítico), ainda assim, pesquisas com animais em laboratório demonstram que uma quantidade muito elevada desses ácidos graxos (próxima a 20% da energia total) seria necessária para produzir algum efeito sobre os níveis de LDL-colesterol. Os demais ácidos graxos, especialmente os de cadeia curta, não têm efeito no aumento do colesterol sanguíneo.

A gordura do leite dos bovinos contém ainda dois ácidos graxos que têm efeitos benéficos importantes na saúde humana, a saber: o ácido linoléico conjugado (cis-9, trans-11 ácido linoléico - C18:2, CLA) e o ácido butírico (C4:0). Os ácidos graxos monoinsaturados também foram descritos como benéficos, por alterarem as proporções de lipoproteínas LDL e HDL. É aceito que o ácido oléico, também presente na gordura do leite, é tão efetivo quanto o ácido linoléico, no que se refere à redução dos níveis de colesterol LDL, sem afetar o HDL, o que é benéfico aos seres humanos, devido à relação inversa do HDL com a arteriosclerose.

CLA-Ácido Linoléico Conjugado - Esse termo se refere a uma mistura de isômeros posicionais e geométricos do ácido linoléico. O isômero cis-9, trans-11 é tido como a forma biologicamente ativa, e a sigla CLA é utilizada para denotar esse isômero. Existem claras evidências de que o ácido linoléico conjugado presente na gordura do leite exerce efeitos benéficos à saúde.

O CLA tem sido associado a importantes atividades biológicas, inclusive, a atividade anticarcinogênica, a atividade antiartrogênica, a habilidade de reduzir os efeitos catabólicos do estímulo imunológico, a habilidade de realçar a promoção do crescimento e a habilidade de reduzir a gordura do corpo. Por causa dessas atividades biológicas positivas do CLA, a gordura do leite não deve ser desvalorizada. Um estudo realizado na Irlanda demonstrou que o CLA da gordura do leite era citotóxico para as células de câncer de mama da linhagem MCF-7.

Ácido butírico - Trata-se de um componente exclusivo da gordura de leite dos animais ruminantes, que inibe o crescimento e induz a diferenciação em diversas linhagens de células cancerígenas, inclusive, aquelas dos tumores de mama e cólon.

Dessa forma, a simples inclusão do leite no grupo dos "alimentos de origem animal" e a atribuição a esse alimento de uma "grande quantidade de gorduras saturadas", e, portanto, a recomendação de baixo consumo de leite, preferencialmente desnatado, não parece adequada. A redução da ingestão de leite integral pode certamente acarretar menor acesso a nutrientes benéficos e essenciais, tais como o CLA e o ácido butírico, assim como às vitaminas lipossolúveis.

Consumo de gordura e doenças cardiovasculares - Existe muita discussão no tocante à ingestão de lipídeos e sua relação com as doenças cardiovasculares. Não há conclusão definitiva sobre se a população inteira deve ou não praticar uma dieta baixa em gordura, uma vez que existem diferenças entre prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares. Níveis plasmáticos de lipídeos e de colesterol devem ser levados em consideração. Trabalho realizado por ASZTALOS B., et al, 2000, sugere que não há benefícios em uma dieta pobre em gordura, em indivíduos com níveis normais de HDL, ou seja, uma dieta com baixo teor de gordura não altera os níveis de HDL ou LDL sanguíneos em indivíduos com níveis normais dessas lipoproteínas.

Produtos lácteos e câncer

Estudos epidemiológicos demonstraram que os diversos componentes presentes nos produtos lácteos, como o cálcio, a vitamina D, culturas bacterianas e os ácidos graxos derivados do ácido linoléico (CLA), exercem um papel protetor contra o câncer de cólon. A ingestão de leite desnatado reduz o risco de câncer ovariano. O leite integral protege contra o câncer de mama. Um estudo com duração de 25 anos, realizado com 4.697 mulheres, na Finlândia, demonstrou que existe uma relação inversa entre o câncer de mama e a ingestão de leite.

Dieta vegetariana e o consumo de proteínas do leite

A exclusão de leite e produtos lácteos da dieta, pelo simples fato de serem produtos de origem animal, não é justificada. Dietas exclusivamente vegetarianas, que excluem todos os produtos de origem animal, comumente resultam em deficiências nutricionais, como de vitaminas e minerais. Pesquisas indicam que a inclusão do leite na dieta, além de aumentar a ingestão de cálcio, melhora de maneira geral sua qualidade nutricional.

De fato, o leite é um alimento muito nutritivo, rico em cálcio, o qual, juntamente com a vitamina D e uma atividade física regular, é fundamental para o fortalecimento dos ossos. Dado o baixo consumo desse alimento pela população brasileira, o que fatalmente contribui para os elevados índices de osteoporose, deve-se ressaltar sua importância na dieta, e não atribuir a ele "problemas", que, certamente, são menores do que os seus benefícios.

A proteína de origem animal tem alto valor biológico, pois nela encontramos todos os aminoácidos, inclusive, os essenciais, ou seja, aqueles que necessariamente devem ser obtidos por meio de dieta. O valor biológico da proteína vegetal, por outro lado, é menor, uma vez que é pobre em aminoácidos essenciais. Além disso, um importante componente presente apenas nos alimentos de origem animal é a vitamina B12, que é essencial para o sistema nervoso e deve ser consumida para que o organismo possa suprir suas necessidades naturais.

Consumo de leite é baixo, e não moderado

Segundo a recente Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) divulgada pelo IBGE, o consumo médio de leite no Brasil no ano de 2002 foi de 27,934 kg/habitante. Ao contrário do que diz o Guia alimentar para a população brasileira, a ingestão de leite pelo brasileiro está muito longe de ser considerada "moderada". Um volume de 27,934 kg/habitante/ano representa o equivalente a 76,5 ml de leite consumidos diariamente, ou seja, menos de meio copo por dia.

Sabe-se que o Brasil é um país com deficiências nutricionais profundas, e se levarmos em consideração o fato de que o leite e os produtos lácteos são os maiores fornecedores de cálcio da dieta, com 76,5 ml de leite por dia, o brasileiro só alcançaria 12% da Ingestão Diária Recomendada de Cálcio.

A mesma POF 2002-2003, do IBGE, estabelece o consumo médio de queijo prato no Brasil, no ano de 2002, equivalente a 0,372 kg/habitante, e o de iogurte, equivalente a 2,9 kg/habitante (regiões metropolitanas). Ainda que somemos a contribuição diária de cálcio do leite à proveniente do queijo (10,4 mg de Ca) e à do iogurte (8,0 mg de Ca), e, ainda, acrescentemos 10% para cobrir outros lácteos, a ingestão desse mineral permanece muito aquém daquela recomendada por dia (IDR Cálcio = 800mg). Atinge apenas 123,75 mg/habitante/dia, ou seja, cerca de 15% da IDR. Sem o aumento do consumo leite e seus derivados, que são os principais alimentos provedores de cálcio, dificilmente, o brasileiro atingirá níveis de cálcio compatíveis com a IDR.

Dessa forma, o consumo de leite e seus derivados deve ser encorajado, uma vez que o Brasil ainda não atingiu o patamar de "consumo moderado" desses alimentos.

Consumo de produtos de origem animal está diminuindo

Em uma comparação entre quatro pesquisas do IBGE, que investigaram o consumo das famílias (ENDEF 1974/75 e POF 1987/1988, 1995/1996 e 2002/2003), pode-se observar que, de um modo geral, aumentaram as participações dos itens panificados e das bebidas e infusões no total das despesas com alimentação nos lares; por outro lado, diminuíram as participações de carnes, vísceras e pescados, leites e derivados (exceto os iogurtes), açúcares e derivados, e frutas.

Para compatibilizar os dados desses diferentes períodos, foram comparadas apenas as informações obtidas em Brasília e nas Regiões Metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. O consumo per capita de leite de vaca, nessas regiões, apresentou grande redução: 62,4 kg, em 1987, contra 38 kg, em 2002/03; uma queda de quase 40%. Mais uma vez, o desestímulo ao consumo de leite se mostra descabido.

Por fim, cabem duas observações: a primeira é que a íntegra do texto do "Guia Alimentar para a população brasileira" está disponível no site: https://portal.saude.gov.br/alimentacao/documentos/livro_portugues.pdf.

A segunda é que o documento no qual se baseou este artigo: "Considerações da Associação Brasileira de Leite Longa Vida" sobre o Guia, e que contém as referências bibliográficas e tabelas utilizadas, está disponível no site: https://www.ablv.org.br.
______________________________________________
1Almir José Meireles é diretor presidente da ABLV-Associação Brasileira de Leite Longa Vida; Daniela Rodrigues Alves é gerente do Serviço de Informação ao Consumidor da mesma entidade.



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SAVIO SANTIAGO

OUTRO - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/08/2004

Cada vez mais nos enfiamos em um caminho de desestímulo e inibição dos investimentos na cadeia produtiva do leite no Brasil.

Dados comprovam anualmente um aumento da produção no país que se deve principalmente ao ingresso de novas regiões da produção com condições mais competitivas do que as regiões tradicionais de produção em nosso país.
O desestímulo tem origem no cenário preocupante de Aumento de produção X Baixo consumo interno X Alta sazonalidade.

Portanto toda iniciativa contra absurdos como esses divulgados sem o menor embasamento técnico/científico denominado de "Guia alimentar" que vai contra o consumo do dito e comprovado "Alimento Completo" deve ser apoiada.

Além disso devemos protestar enquanto parte integrante da cadeia produtiva não só contra esse guia predatório para cadeia como contra a forma ridícula em que foi exposta a mensagem em relação ao consumo de leite para crianças em nossas embalagens. Não somos contra a campanha do aleitamento materno, mas consideramos um desrespeito com todos envolvidos em uma grande atividade geradora de emprego e renda para a nação a frase "O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE", não somos produtores de cigarro.

Temos também nossa parcela de culpa nessa questão, não falamos bem do nosso produto não divulgamos como deve ser divulgado, afinal de contas quem realmente entende que o leite é um produto indispensável a nutrição, pricipalmente em um país pobre economicamente como o nosso somos nós que produzimos, vivemos e entendemos de leite.

Sávio Santiago
Gerente de Política Leiteira
IVP - RESENDE RJ
Leite Gran Mimoso

GRACIELA HERMIDA

OUTRO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 11/08/2004

Estando en un todo de acuerdo con Almir José Meireles e Daniela Rodrigues Alves en su artículo, cabe agregar además respecto a toda la informacion científica cada vez mas nutrida de los beneficios de los lacteos cotra la obesidad.
Cada vez aparecen mas articulos afirmando el efecto de que el consumo de lácteos (siempre dentro de una dieta controlada por supuesto) regula los depósitos grasos y "adelgaza" Tal es la cmpaña en EEUU 24oz-24hs que promociona una silueta con artistas y modelos . El consumo de lácteos se recomienda bajo en grasa y no totalmente descremados , debiéndose tener en cuenta los beneficios de la grasa láctea muy claramente expuestos en el artículo.
Se ha detectado además un péptido en el suero de queso que estaría actuando en el centro de seciedad. Este péptido podría estar generándose en la digestion de la proteína láctea que se ingiere y de esta forma ademá aportar pa ra el control de peso.

Llama la atencion a su vez que en un contexto internacional y regional de motivar el consumo de lácteos como fuente indiscutida de calcio(P,Mg etc) como prevencion y tratamiento de osteoporosis, se limite el consumo. Hoy día las recomendaciones de consumo de calcio aumentaros de 800 a 1000 mg diarios , No es facil (por no decir csi imposible)llegar a estos consumos sin una ingesta de lacteos adecuada.

No se puede perder de vista que además la incentivacion de consumo de lácteos como refrigerios está siendo muy estimulada para sustituir a los refrescos también calramente asociados con la obesidad.
saludos
Q.F. Graciela S. Hermida Garcia
Directora Técnica
Productos modificados
Area Industrial
Conaprole
Tel 9247171-316
ghermida@conaprole.com.uy

Dairy Intake Is Associated with Lower Body Fat and Soda Intake with Greater Weight in Adolescent Girls1,2
Rachel Novotny3, Yihe G. Daida, Sushama Acharya, John S. Grove* and Thomas M. Vogt
Calcium Intake Is Associated with Adiposity in Black and White Men and White Women of the HERITAGE Family Study
Loos et al.
J. Nutr. 2004;134:1772-1778.
Calcium and Dairy Acceleration of Weight and Fat Loss during Energy Restriction in Obese Adults
Zemel et al.
Obes Res 2004;12:582-590.

FERNANDO ENRIQUE MADALENA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 10/08/2004

Os autores esão cobertos de razão. No livro Produção de Leite e Sociedade (https://www.vet.ufmg.br/Editora/livros), Cap. 2, o professor finlandés Kalle Maijala, fazendo um paralelo com os diabéticos, sugere que as recomendações alimentares não podem ser as mesmas para as pessoas portadoras de problemas metabólicos ou cardiovasculares que para as que não os têm.

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