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Goiás perde mais uma posição no ranking da produção de leite |
ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.
A SL Consultoria em Agronegócios é uma empresa criada em agosto de 2014, com sede em Goiânia, tendo a expertise em negócios relacionados com a Cadeia do Leite como seu pilar central. Ela foi projetada pelo seu sócio proprietário, que atuou por 23 ano
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EDUARDO HARAGOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 03/01/2018
Caro Antônio Carlos,
Parabéns pelo texto! Para quem teve o privilégio de sair da universidade, vir para Goiás e participar do crescimento do leite na segunda metade dos anos 90, o cenário atual que você descreveu com clareza é preocupante. De lá para cá muita coisa mudou! Posso estar enganado, mas ainda acredito que a máxima de Darwin sobre a teoria da evolução ainda é valida, " Não são as espécies mais fortes e maiores que irão sobrevier, mas sim aquelas mais adaptadas as mudanças...". Temos que estar preparados para encarar os desafios e ainda, preparar os produtores para esses novos tempos. Abraços Eduardo Hara |
ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 02/01/2018
Caro Antelmo,
Excelente seu comentário e suas informações a respeito da ação da EMATER. Sabia do empenho da nova gestão, da qual você é parte, mas não tinha ainda esta dimensão do que já conseguiram apesar do quadro reduzido de técnicos. A ATER é um pilar essencial para a virada. Vamos juntos! |
ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 02/01/2018
Obrigado Jessica pelo excelente cometário.
Não tenho dúvida que monitorar os custos é fundamental para a tomada de decisão de quem produz. Vocês estão no caminho certo aí no Paraná. Desejo que o projeto de AT da parceria SENAR/MAPA/CASTROLANDA esteja fluindo bem. Ele será muito bom para os produtores e você poderá contribuir muito com ele. Abraços. |
ANTELMO TEIXEIRA ALVESGOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/12/2017
Parabéns amigo Antônio Carlos pelo artigo. Atribuo parte da queda da produção de leite em Goiás por carência na gestão e na organização dos produtores e da produção. Não culpo as entidades e nem o estado. Talvez seja Cultural. Pois aqui temos os extremos, quem ganha, quem empata e quem perde dinheiro com a atividade. Falta animadores junto ao produtor, ou seja, ATER, mas é preciso o produtor querer. Por parte da Emater temos concentrado esforços desde 2015 em levar uma ATER de melhor qualidade, mas temos um número reduzido de técnicos, precisa de arranjos já em uso em outros Estados. Estamos dando nossa contribuição. Este ano além de está presente em 200 municípios, estamos encerrando com 60 grupos de produtores recebendo uma ATER continuada. Todos com ganhos positivos.
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ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/12/2017
Caro Andrew, obrigado pela enriquecedora contribuição.
1. Concordamos literalmente. Os grandes projetos que também estão acontecendo em Goiás, requerem, ainda mais, um suporte especializado. Aliás, o nosso estimado professor Vidal, há anos, vislumbrava esta tendência de grandes produtores. Sua empresa poderia nos ajudar muito, por aqui, neste perfil de produtor. 2. As terras aqui também já ficaram muito caras e isto, naturalmente requer mais intensificação na produção de leite. Esse cenário, explica sim, a atratividade para o arrendamento que também é realidade em Goiás. 3. Mesmo o pequeno produtor que poderá permanecer no negócio terá que trabalhar melhor como tem acontecido em Santa Catarina e nos demais estados do Sul. E para tanto, a assistência técnica é igualmente essencial. Grande abraço. |
ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/12/2017
Prezado Cassius, obrigado pelo indagação.
Suponho que muitos produtores tenham deixado a produção de leite, sendo esta a principal causa. Também estamos pensando que tem um certo número de produtores que estão comercializando leite na informalidade. O setor admite que são muitas as "fabriquetas" de queijo no mercado informal no estado. Caso esta hipótese se confirme, é muito ruim para o setor e de elevados riscos para o consumidor. Por outro lado tem produtores aumentando a escala de produção em busca da sustentabilidade no negócio, muitos dos quais implementando o sistema de compost barn. Abraço. |
JESSICA KARINA PONCHEKICURITIBA - PARANÁ - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 29/12/2017
Uma leitura muito interessante. Parabéns Antonio Carlos pelo seu artigo.
Acredito que 2017 tenha sido um ano ainda mais difícil para o setor. Ouvimos, principalmente no Rio Grande do Sul, que pequenos produtores não conseguiram se sustentar na atividade, tanto pelos altos custos de produção como pelo desestímulo do governo que promoveu maior importação de leite de países vizinhos. Aqui no Paraná cada vez mais os produtores se atentam aos custos de produção e acredito que essa seja a principal saída: controle de custos de produção. Se o produtor não sabe quanto custa produzir o leite, como ele poderá cobrar da indústria uma melhor remuneração? Ou como ele pode buscar alternativas para tornar o seu negócio viável: aumentar a produção ou diminuir custos? Fica a reflexão. |
ANDREW JONESFERNANDÓPOLIS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/12/2017
Prezado Antônio Carlos, bela matéria e como é complexo esse mundão do leite. Apenas para contribuir na discussão, seguem meus comentários:
1. Me parece que as rentabilidades em áreas maiores como no caso em Goiás (87 ha) exige um nível de gestão muito aprimorado, estamos falando de mínimo 15.000 litros de leite/ha/ano o que equivale a produções diárias acima de 3.500 litros/dia; 2. Com este nível de produção diária, por ser uma atividade tão multidisciplinar, existe a necessidade de maior nível de AT aplicada. Bem provável estes produtores abateram animais nos últimos anos e arrendaram as terras para agricultura. Lembra SP nos anos 1990 em diante com o arrendamento para cana de açúcar; 3. Aparta-se aí os produtores de áreas pequenas ou assentamentos dos produtores profissionais ou investidores no setor. GO tem alguns dos melhores projetos de produção de leite a pasto, ou produção de baixo custo (ex.: José Renato Chiari e KIWI Pecuária) ambos em expansão, porém a tecnologia e nível de gestão aplicada não é fácil de ser aplicada no Brasil até hoje; 4. Acredito que GO padece do que SP padeceu no passado. Necessidade de rentabilizar as terras nobres e caras com uma pecuária leiteira de alta eficiência. Quem não consegue vai arrendar a área. 5. SC na minha opinião é o melhor exemplo de crescimento sustentável, pois o produtor com uma pequena área, sem possibilidade de produzir agricultura competitiva, principalmente devido ao relevo acidentado, com uma cultura de gestão aplicada por anos da integração aves/suínos, viu no leite uma opção de rentabilizar as pequenas áreas e se beneficiando dos dejetos da integração. houve ali a junção de vários fatores que fazem de SC um destaque nacional em crescimento da produção de leite . |
CASSIUS KLAY ALVES DE CASTROGOIÁS EM 28/12/2017
Muito preocupante mesmo a situação do leite no nosso estado de Goiás! Antônio Carlos, o Sr. sabe me dizer se foram produtores que saíram da atividade ou os produtores apenas diminuíram a produção ou ambas? pois é um volume muito alto de leite a menos!
abraço! |
ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 27/12/2017
Prezado José Enock, obrigado por comentar o artigo.
Penso que o governo deve ajudar com a infraestrutura, mantendo estradas em boas condições, fazendo assistência técnica, criando condições para que o setor que fornece alimentos não pague tantos tributos. A cadeia do leite é uma das que mais gera empregos, tributos e renda para o país. A indústria e o produtor precisam se comunicar mais e trabalharem numa mesma direção. Isto é o que preconiza o conceito de cadeia produtiva: os segmentos são interdependentes; "Um por todos e todos por um". |
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMOBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 27/12/2017
Prezados,
Se eu tivesse uma propriedade com a topografia que vcs de Goiás tem não trabalharia com leite. Minas é o maior produtorde leite porque a topografia dificulta muitas atividades. |
ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/12/2017
Prezado Gilson, obrigado pelo comentário.
Os custos variam muito de um produtor para outro. Depende da tecnologia, do processo de gestão, da escala de produção. Em um estudo que fiz de 175 fazendas assitidas pelo projeto Educampo do SEBRAE-MG, para minha dissertação de mestrado, pude concluir que o negócio de produção de leite é meramente administrativo. Com valores da ocasião, abril de 2003 a março de 2004, o menor custo total foi de R$0,26 e o maior R$0,68. O custo médio foi de R$0,46. Por isso, fica difícil tirarmos conclusões generalizadas. Como em todo negócio, tem empresários perdendo, alguns empatando e outros ganhando. Abraço. |
ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/12/2017
Prezado Clóvis, a migração do leite para outros setores é uma evidência. Por algum motivo muitos trocam de atividade ou, até mesmo, saem da produção. O arrendamento, muitas vezes, é uma opção para não se desfazer da propriedade. Mas, quando fazemos conta e comparamos a atividade leiteira com outras no mesmo nível de tecnificação, o leite tem sido competitivo, com vantagens, mesmo em condições de preços baixos. O que não podemos fazer é comparar outras atividades como soja, milho, produção de aves ou suínos, altamente tecnificadas, com produção de leite apenas extrativista. Obrigado pelo comentário. Abraço.
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ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/12/2017
Caro Zamboni, muito bom ter meu artigo comentado por um especialista como você.
Realmente, a indústria migrou na hora certa do Sudeste e do Centro Oeste para o Sul. E assim, se deram bem. E por consequência os produtores também. Na verdade, o investimento delas, no Sul, contribuiu muito para o crescimento da produção naqueles estados. Mas o que não podemos negar é que na região Sul, o setor tem se organizado melhor. Concorda? Abraço. |
ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/12/2017
Obrigado Joselito pela sugestão.
Os estudos de margens precisam ser feitos em todas as transações entre os segmentos da cadeia produtiva. Todos precisam de resultados e o grande gargalo no meu entendimento é que há um desequilíbrio de margens. O varejo, por exemplo, privilegiado pelo tamanho e por estar na ponta do mercado, maltrata a indústria, que, circunstacialmetnte, acaba repassando as depressões de preços ao produtor. Esta falta de um melhor entendimento prejudica toda a cadeia. |
ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/12/2017
Obrigado Carlos pelo comentário.
A lógica do cooperativismo faz todo sentido. Temos bons exemplos aí do Paraná. No mundo desenvolvido do leite como Nova Zelândia, EUA, Uruguai, os produtores de leite estão organizados em grandes cooperativas. Abraço. |
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