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O novo século pede mudanças no setor de lácteos

POR MAURÍCIO PALMA NOGUEIRA

PANORAMA DE MERCADO

EM 19/01/2001

2 MIN DE LEITURA

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Maurício Palma Nogueira

Mesmo com a expectativa de que os preços se recuperem a partir da segunda metade do mês de janeiro, a situação é tão desanimadora que tem sido inevitável "entregar-se ao pessimismo", conforme comentou um agente de mercado.

É evidente a crise pela qual o setor passa, na virada de um ano que chegou a ser chamado de "o ano do leite" no meio agropecuário. O terceiro milênio começa exigindo mudanças em todas as etapas da cadeia, desde o produtor até o consumidor.

Conforme tem sido comentado por especialistas, cooperativas e pequenos laticínios deverão se mobilizar e se preparar para a possibilidade de alterar suas estratégias de médio e longo prazo, acompanhando exigências de mercado e administrativas, do ponto de vista operacional.

Mesmo as maiores indústrias, nacionais ou multinacionais, deverão rever a sua forma de atuação no mercado, seja nas compras ou nas vendas.

A organização, as fusões e a agressividade das redes varejistas exigem que atitudes sejam tomadas no sentido de mudanças no setor. A prova disso são os resultados recordes obtidos no ano de 2000 pelos supermercados e grandes varejistas,que fecharam o século com chave de ouro.

A antiga relação conflituosa entre laticínios e produtores deve também ser revista, especialmente por parte dos produtores. O setor produtivo (produtores de leite e laticínios) deve se unir e se organizar para conseguir força nas negociações com os gigantes que se formaram e atuam junto aos consumidores numa posição extremamente favorável.

É prejudicial ao setor a forma de atuação do varejo? Não necessariamente. O fato é que o modelo agropecuário brasileiro não se adequou às novas condições, porém é preciso fazê-lo. A nova realidade já está valendo e estará sendo imposta de cima para baixo, como sempre acontece na agropecuária.

E a quem mais interessa essa união, representatividade, força, parceria, relação vencer/vencer (como coloca Stephen R. Covey)? A ambos, laticínios e produtores.

Apesar da situação mais cômoda para a indústria, que pode repassar a pressão para o produtor, também não é interessante para ela que o produtor seja castigado ao longo dos anos.

As relações entre fornecedores e receptores devem ser encaradas como relações entre clientes, ou seja, ninguém e nenhuma organização ganha quando o cliente perde. Atualmente, com tanta preocupação em não extinguir ou esgotar os recursos naturais, o quê as indústrias ganhariam com o esgotamento das forças dos seus fornecedores?

E a recíproca também é verdadeira.

 

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E-mail: scotconsultoria@scotconsultoria.com.br

MAURÍCIO PALMA NOGUEIRA

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