A empresa tem consultado bancos acerca da venda de sua rede de supermercados Seiyu, mas a expectativa, segundo fontes do setor, é de que o negócio ainda demore para ser concretizado.
Fontes ligadas a uma grande empresa de aquisições acreditam ser inevitável o interesse por parte de grupos de private equity no Seiyu, no entanto ponderam que os obstáculos para a definição dos negócios podem ser grandes. “Quando você olha para a lista de fracassos de varejistas estrangeiros no Japão, é bastante difícil imaginar trazer alguém que consiga administrar um grande caso de recuperação das finanças do Seiyu. Se o Walmart não conseguiu, você já sabe que é difícil”, afirmou uma das fontes, com larga experiência em compras de empresas por grupos de private equity.
Caso o Walmart deixe o mercado japonês, não será um caso isolado. Tesco e Carrefour já desistiram de suas operações no Japão após não encontrarem a estratégia certa para atrair os consumidores por lá.
As informações são do jornal Valor Econômico.