O resultado veio dentro das 13 estimativas ouvidas pelo Projeções Broadcast, que iam de queda de 6,20% a 0,20%, com mediana negativa de 3,70%, muito abaixo da expansão de 1% verificada em abril na comparação com março.
O setor é tradicionalmente o último a se recuperar em momentos de crise e a reversão do movimento é explicada, em grande parte, pela paralisação dos caminhoneiros no mês, já que o frete é um componente importante na conta de serviços. Mais do que isso, a greve repercutiu no dia a dia das indústrias e das cidades, que também têm grande demanda por serviços dos mais variados tipos.
"Aí entra o fato de os transportes de todos os tipos de cargas terem sido prejudicados pelo bloqueio nas estradas. Também ocorreu uma menor circulação das pessoas nos centros urbanos, já que faltou combustível em praticamente dois finais de semana", explica o economista Alejandro Padron, da 4E Consultoria, que projetava uma queda de 2,5% do volume de serviços
Com menos pessoas nas ruas, apontou o economista da 4E Consultoria, o movimento em shoppings e restaurantes também foi prejudicado, sem contar a operação reduzida de linhas de ônibus e também menos corridas de táxis e aplicativos.
As informações são do jornal O Estado de São Paulo.