Segundo Gilberto Xandó, presidente da empresa, R$ 41 milhões já estão sendo aplicados para quadruplicar a capacidade de produção de parmesão na unidade de São Gonçalo do Sapucaí, um projeto que deverá ser concluído no primeiro trimestre de 2019. Nesse mercado, a companhia conta com as marcas Faixa Azul, líder em vendas, e Vigor.
O valor restante será distribuído até 2021 pelas outras plantas, onde são produzidos queijos de marcas como Danúbio, Serrabella e Jong, além da Vigor. Os investimentos também tornarão mais confortável a acomodação de outros produtos que deverão ser incorporados à linha de queijos da companhia, que tem crescido.
"Fizemos mais de 50 lançamentos nessa área nos últimos três anos", diz Luís Bueno, diretor da unidade de negócios de queijos da Vigor. O executivo lidera a unidade desde que ela foi criada, em 2015, justamente para fortalecer os negócios da companhia no segmento, um dos que mais crescem no mercado brasileiro de lácteos.
Conforme Xandó, a estratégia deu resultado e a empresa vem apresentando uma "performance excepcional" nessa frente. Ele revela que a unidade de queijos já representa um faturamento anual R$ 700 milhões. Junto com iogurtes, margarinas e leite, é um dos principais negócios da Vigor, que fatura cerca de R$ 2,7 bilhões.
E o potencial de crescimento ainda é grande. De acordo com Luís Bueno, as vendas de queijos em geral, que têm aumentado em ritmo acelerado nos últimos anos, alcançam aproximadamente R$ 22 bilhões no Brasil, mas o consumo per capita ainda pode ser considerado baixo.
Enquanto o consumo médio no país é de 7 quilos per capita por ano, no Uruguai é de 10 quilos e na Argentina chega a 12. O segmento é dividido basicamente em quatro categorias: os queijos básicos (prato, muçarela, minas frescal), os especiais (brie, gouda, gorgonzola etc), os ralados (basicamente o parmesão) e os cremosos (cream cheese e requeijão).
As informações são do jornal Valor Econômico.