Vendas de produtos rastreados estão em alta
As grandes redes de varejo no Brasil estão ampliando a oferta de produtos rastreados que podem ser "acompanhados" em seus websites pelos clientes. Coincidência ou não, as vendas desses produtos estão em alta.
Publicado por: MilkPoint
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Primeiro foram as carnes nobres da marca própria do Pão-de-Açúcar. Depois, carnes e peixes do Walmart. Agora é a vez do Carrefour abrir ao consumidor brasileiro informações sobre a procedência de parte das suas carnes bovina, suína, de frango e camarões. A partir de hoje, o cliente da rede francesa poderá acessar pela internet, através de um número de identificação do produto, dados como local e nome da propriedade de onde veio o animal, data de abate e a identificação do veterinário que cadastrou o lote.
O Carrefour era a última grande rede varejista que ainda não tinha uma ferramenta para dar transparência à cadeia produtiva da carne. E as ações não foram a troco de nada: essas mesmas redes estão na mira do Ministério Público Federal do Pará e Greenpeace por contribuir com a derrubada da Amazônia ao comprarem bois de áreas desmatadas.
Até pouco tempo reticente em falar sobre o assunto, o varejo passou a adotar uma postura pró-ativa e fala com desenvoltura sobre sustentabilidade na cadeia produtiva. "Não se trata de correr atrás da concorrência. Todos ganham quando a empresa disponibiliza o rastreamento ao consumidor", diz Christianne Urioste, diretora de sustentabilidade do Walmart Brasil. "Esse é um processo que a gente tem que conduzir, mesmo que o consumidor não veja [as ações] no começo".
De modo geral, as empresas verificaram altas nas vendas dos produtos com informações abertas. Mas é impossível atribuir isso exclusivamente à rastreabilidade. Além de ampliar o portfólio, os varejistas afirmam que pretendem melhorar a qualidade da informação disponível. O raciocínio é que, para o consumidor comum, seja mais interessante saber sobre o modo de produção ou forma de abate. Ou ainda detalhes ambientais da propriedade rural.
Se o varejo avança nessas tecnologias, a indústria começa a perceber as vantagens da rastreabilidade. Neste mês, a multinacional sueca de embalagens Tetra Pak e a cooperativa catarinense Aurora lançaram o primeiro leite longa vida com rastreabilidade no mundo. Com a rastreabilidade do leite será possível saber a origem do produto envasado, embalagem a embalagem, desde a cooperativa onde a matéria-prima foi recebida até a industrialização. A Aurora é a primeira cliente da Tetra Pak, mas a companhia de embalagens já negocia a venda do sistema para outras empresas.
A matéria é de Bettina Barros, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
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Cumprimentos às empresas pela competência.
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Merecemos como grandes produtores, alimentar de produtos seguros também.
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