O anúncio das determinações do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para viabilizar a fusão Sadia-Perdigão, na semana retrasada, gerou burburinho na cidade de Carambeí (a 130 km de Curitiba).
Mais que a venda de parte da fábrica da Brasil Foods na cidade, o que tem mobilizado os moradores são as restrições impostas à marca Batavo, que hoje pertence à Perdigão e foi fundada pela cooperativa agrícola da cidade.
Para garantir a concorrência no setor após a fusão, o Cade determinou, além da venda de algumas fábricas, que parte dos produtos da Batavo saia de circulação.
"Ah, dá uma dor grande no peito, porque foi uma saga", diz Gaspar de Geus, produtor da região e vice-presidente da cooperativa Batavo.
Parte dos moradores de Carambeí sonha em aproveitar o momento para reaver a marca -plano incentivado pela própria prefeitura. A cooperativa finaliza um projeto para voltar ao mercado lácteo com a marca Frísia.
O logotipo remete à Batavo. "Nós queremos que o produtor, quando vir a marca Frísia, perceba: 'É o casal de holandesinhos da Batavo''", diz.
A fábrica deve ser inaugurada na segunda quinzena de setembro. Sobre a marca Batavo pela cooperativa, ele diz: "Nunca diga nunca, né? Mas não estamos focados nisso."
A matéria é de Estelita Hass Carazzai e Felipe Bächtold, publicada na Folha de S. Paulo, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint
Venda de parte da fábrica da Brasil Foods gera expectativas em Carambeí
Parte dos moradores de Carambeí sonha em aproveitar o momento para reaver a marca -plano incentivado pela própria prefeitura. A cooperativa finaliza um projeto para voltar ao mercado lácteo com a marca Frísia.
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