MG: valor do frete subiu 40% para o setor lácteo

Desde que entrou em vigor, o tabelamento do frete vem causando diversos prejuízos ao setor produtivo e um dos mais afetados é a cadeia láctea. Conforme levantamento feito pela Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos), em algumas etapas do transporte do leite e derivados, o custo foi alavancado em até 150%.

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Desde que entrou em vigor, o tabelamento do frete vem causando diversos prejuízos ao setor produtivo e um dos mais afetados é a cadeia láctea. Conforme levantamento feito pela Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos), em algumas etapas do transporte do leite e derivados, o custo foi alavancado em até 150%. Em Minas Gerais, a situação também é desfavorável para o setor, que prevê queda nos investimentos, perda da competitividade e elevação dos preços para o consumidor. No setor lácteo, o aumento médio no valor do frete, no Estado, está em torno de 40%.

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A Viva Lácteos ressalta que o transporte rodoviário de cargas é o principal meio de escoamento da produção de produtos lácteos, o que faz o custo das indústrias aumentar significativamente com o tabelamento de preços obrigatório. Por trabalhar com produtos perecíveis, a logística na indústria de laticínios tem características bem peculiares, por isso, diariamente, a produção percorre uma extensa malha viária em todo o país.

A estimativa da associação é de que o transporte dos produtos corresponda de 8% a 20% do custo final do leite e derivados, dependendo do tipo de produto industrializado (perecível ou não), das distâncias a serem percorridas em toda cadeia, das características regionais e do tipo de veículo.

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Em função das peculiaridades, o setor tem registrados perdas significativas. Caso o tabelamento do frete seja mantido, essas perdas poderão afetar os investimentos e a competitividade, e contribuir para o aumento da inflação, uma vez que a cadeia leiteira não consegue absorver o aumento dos custos, que é repassado ao consumidor.

O levantamento da Viva Lácteos mostra que o impacto do tabelamento do frete no primeiro percurso do leite – feito em caminhão de dois eixos na coleta do leite nas propriedades rurais – teve um aumento que varia de 10% a 45%. No percurso secundário a elevação pode variar entre 50% e 150%. Nesse caso o aumento é mais significativo porque o caminhão sai vazio até o posto de refrigeração e volta com o leite refrigerado. Na parte de distribuição, o impacto vai de 40% a 70%, conforme os tipos de caminhão utilizados, sendo refrigerado ou não.

Considerando a média nacional, com o aumento em todas as etapas de transporte do leite e derivados, a estimativa é de que o impacto no custo total seja de uma elevação que varia de 2% a 6%.

As informações são do Diário do Comércio.

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