Vacas Girsey produzem mais leite e criador tem mais animais para venda
A idade média do primeiro parto das vacas Girsey (cruzamento das raças Gir, zebuína, e Jersey, taurina), na tradicional bacia leiteira de Mococa (SP), é de 28 meses, ou seja, quase 20 meses abaixo da média nacional, o que diminui o custo de criação de novilha (começa a produzir cedo) e aumenta a vida útil do animal. Com isso, a vaca produz mais leite na vida útil e o criador passa a ter mais animais para venda, uma vez que é maior a taxa de nascimentos e menor a taxa de reposição.
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Este é um resultado parcial do projeto "melhoramento genético de bovinos da raça Gir leiteiro e seus cruzamentos", desenvolvido no Polo Nordeste Paulista/Apta Regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O Girsey incorpora a precocidade que é uma característica do Jersey, conta o pesquisador e coordenador do projeto Anibal Eugenio Vercesi Filho. Integram o projeto os pesquisadores Enilson Geraldo Ribeiro, Weber Vilas Boas Soares, Lenira El Faro, Vera Lúcia Cardoso, Cláudia Cristina Paro de Paz, José Ramos Nogueira, Maria Lucia Pereira Lima, André Fernandes Rabelo (Associação Brasileira de Criadores de Gir Leiteiro) e Fábio Carvalho Faria (UFMS).
Além disso, pesquisa da Embrapa, que testou três raças européias (Jérsey, Holandês e Pardo Suiço) sobre o Girolando (cruzamento entre as raças Gir Leiteiro e Holandês), mostra que nas filhas de Jersey são duas lactações a mais e, consequentemente, dois bezerros. "A expectativa é que tenham maior número de bezerros na vida, menor peso e maior produção de sólidos. A certeza é que a idade do primeiro é menor e ocorre também menor intervalo entre partos nas Girsey."
Porém, ressalva Anibal, a amostra ainda é pequena. "O ideal é que tivéssemos pelo menos 60 vacas de cada grupo genético; hoje, são cerca de 20 animais."
Vantagens do Jersey
Entre as motivações para o cruzamento com Jersey, Anibal aponta que, em pesquisa publicada no início da década, este grupo genético tinha a mesma produção de leite do holandês na vida útil, porém melhor produção de sólidos (gordura e proteína). Como existe uma tendência para o pagamento pelo diferencial de qualidade (se pagava preço fixo pelo leite), o cruzamento com o Jersey passou a ser uma opção muito interessante do ponto de vista econômico.
Outro motivo é o tamanho das vacas Jersey, explica Anibal. "Quando se trabalha com produção de leite a pasto, o que conta é a produção por hectare, e não por animal. Com animal de menor porte, tem-se mais animais por unidade de área, o que pode refletir em maior produção." Resultados de pesquisas (tese de mestrado de Anibal, de 2000, e trabalho de 2004, da pesquisadora Vera Lúcia Cardoso do Polo Regional Centro Leste) demonstram que o peso da vaca adulta é uma característica importante em sistemas de produção de leite a pasto. Em outras palavras, tirar leite a pasto de vaca muito pesada é antieconômico.
Nada mais oportuno no momento em que vai se tornar realidade no Brasil o pagamento do leite por qualidade (Instrução Normativa 51 entra em vigor em janeiro de 2012), diz Lúcio Rodrigues Gomes, vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL). "Essas duas raças (zebuína e taurina) se complementam por agregar animais especializados em leite e com alto teor de sólidos. Além disso, o Gir, por ser adaptado aos trópicos, apresenta resistência ao ectoparasita e menor incidência de mastite."
Lúcio, que é produtor em Taubaté, conta que algumas cooperativas, principalmente de São Paulo e Minas Gerais, já estão pagando bonificação pelo leite de qualidade - cinco centavos por litro, no caso do Vale do Paraíba. Tanto que, atualmente, um dos apelos comerciais das centrais de sêmen é sobre touros que transmitem a suas filhas a característica de produzir leite com elevado teor de sólidos. (Texto de José Venâncio de Resende).
A íntegra da análise está disponível no site www.apta.sp.gov.br.
A matéria é da Assessoria de Comunicação da Apta.
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ITATINGA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 25/12/2014
---SE FOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
-----FAZENDA COLORADO,NO ESTADÃO DE SÃO PAULO,PRÓXIMA À CIDADE DE ARARAS,COMPROVA USANDO GADO HOLANDES,PRODUZINDO SETENTA MIL LITROS POR DIA.
------ESSA FAZENDA RESUME TODAS AS DÚVIDAS E PICUINHAS.EHEHEHEHEH
GRANDE ABRAÇO,
santiago

GOIÂNIA - GOIÁS
EM 23/12/2014

PORANGATU - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 12/04/2014
pasto irrigado com manejo correto menor custo de produção

TAILÂNDIA - PARÁ
EM 19/01/2014
Eu vou ficar o reponsavel do estabelecemento da fondaçào da baccia leiteira do municipo de Tailandia Pará.
Eu escolhé a raça " ILLAWARA " con suport da raça "JERSEZ "
mesmo pacial historico genetico, e aïnda nào tenho rebanho sufficiente no Brasil por trabalhar direitamento en raça pura.
Para tomar uma decisiáo definitiva . Eu gostaria que tudos produtores e tecnicos sabidos sobre a raça ILLAWARA me da: sua ponto de visto, tanto de gostar da raça e tambien no aspecto altamento technico; de tudos potencials de esta raça ILLAWARA.
si adaptaçào positiva no Pará?
Grande abraço do Francèse de Tailandia.
Boa sorte para cada um.
Xavier.

SILVA JARDIM - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 12/04/2013
eu venho a um bom tempo acompanhado esse ´´bonito`` debete, que se iniciou com uma questão de mistura de raças e se encontra atualmente em declaraçoes não muito verdadeiras vindas de todas as partes , acredito que todos os opinantes sejam produtores de leite pois algums comentarios parecem ser feitos de maneira não muito coerente com a relidade do setor .
Pois bem, independente de qual seja a raça ou a mistura delas buscando sempre um animal mais produtivo, o que se deve avaliar em um animal produtor de leite ou mesmo carne e a sua eficiencia alimentar, utilizarei o meu caso e o caso dos meu vizinhos para embazar essa questão . Minha propriedade se localiza no estado do Rio de janeiro municipio de silva jardim , lido com um solo pobre tanto para grãos como para pasto, temperatura que chega a 42 graus no verão, tenho dois pequenos sistemas de prudução, comfinado proximo a o de um free stell e a pasto com piquete rotacionado, tenho vacas puras holandeza, jersey , pardo suiço comfinadas e mestiças girolando, jersolando no pasto , faço todos os dias uma mensuração a base do lápis e papel de tudo aquilo que cada vaca come, no plantel so ficam as vacas boas as que não se enquadram são descartadas nem vendo a outro produtores vam para o abate, pois bem como resultado meu e esse tambem encontrado pelos meus vizinhos , digo de maneira onesta que ambos os sistemas são produtivos, tenho vacas no pasto que comem 4 kg de ração e atingem 18,19 até 20 kg de leite dia com um custo de produção individual de R$ 0,489 centavos por litro, e vacas comfinadas que comem silagem de madia qualidade e até 9 kg de ração e atingem até 44 kg de leite dia com custo de produção individual de R$ 0,492 centavos por litro, com qualidade exelente e identica em ambos os casos o que demonstra a eficiencia dos dois modelos de produção .
Concluindo, a eficiencia alimentar de cada individuo e o que deve estar questão, pois o que eu quero e acho que os senhores tambem e produzir a baixo custo , independente da raça que cada um mais gosta ou ache e seja a mais produtiva, bom animais existem tanto puros como cruzados basta selecionar de maneira seria , para que esse setor seja de fato remunerativo para quem acorda as 4 horas da manhã embaixo de chuva ou sol para a ordenha sem saber e as contas nos final do mes vam fechar .
ITATINGA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 08/07/2012
--Realmente há que se abismar com esses valores.Quem paga esses valores,não necessita do leite como rentável.
--Os vendedores e compradores devem estar em um outro patamar aéreo e,dificilmente
vão se expor.
--Concordo com o MELLO FRANCO,quando afirma de se profissionalizar em gado puramente leiteiro(holandês e jersey),que possuem todos requisitos rentáveis como
bovinos.
ABRAÇÃO,
Santiago

TERESÓPOLIS - RIO DE JANEIRO - AVICULTURA/SUINOCULTURA
EM 05/07/2012

VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO
EM 03/07/2012
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 04/05/2012
O ouro branco do Paulo só virá para os que serão profissionais do setor, eis que este não aceita amadorismos e turismos de oportunidade.
Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
ITATINGA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 25/04/2012
Ou então,a célebre frase ¨PAI RICO FILHO NOBRE NETO POBRE¨, está pairando no ar, porque o que vejo são pecuaristas de leite de CADEIRA (netos ou filhos), que nunca levantam antes da 10:00 hs, para abraçar essa aptidão,que para mim é umas das mais árduas tarefas rotineiras que existe e, exige a labuta de 12 a 18 hs diárias.
Foi exatamente por isso que na obra citada, a regra virou exceção, pois a gestão que era de cadeira passou para via campo de forma integral e o período laboral de 8hs para três turnos de 8 hs.
O que vejo então, pelo menos na minha região, propriedades totalmente leiteiras há muito tempo, hoje com dupla ou mais aptidões junto com as monoculturas de cana, eucalipto e laranja.
A nível nacional vejo liquidações de plantel leiteiro de ponta, inclusive do gado jersey que tanto admiras. Se o que PAULO MARTINS afirma da desativação de uma fzda de leite a cada quinze minutos,só posso esperar pelo OURO BRANCO,futuramente
GRANDE ABRAÇO,
Santiago.
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 24/04/2012
Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
ITATINGA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 12/04/2012
Boa pergunta.Em tudo que fazemos,independente da área de trabalho,uma exceção vira regra se coloca em xeque o tradicionalismo que chegou ao auge.
Certa feita, quando eng¨ geólogo júnior em uma obra, adotava-se um método americano processo que era regra virou exceção e o atual hoje é regra.
Se o que está atualmente fazendo considera o ideal,pode não ser para outros que adotaram o mesmo processo já há muito tempo e, se entendiaram, ou por outros problemas liquidaram este, voltando a processos anteriores. São opções de mercado.
GRANDE ABRAÇO,
SANTIAGO
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 09/04/2012
Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
ITATINGA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 08/04/2012
Grande abraço,
Santiago
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 04/04/2012
O bezerro holandês deve ser doado a outros produtores, à instituições de caridade, ao leilão da Igreja e, em alguns casos, até mesmo, vendido como futuro reprodutor. Só não compensa criá-lo. E, convenhamos, não é este mesmo o objetivo.
Quanto à utilização do confinamento como base ao invés de animais a pasto, eu perguntaria a você o que é melhor: usar uma antiga máquina de escrever (leite a pasto) ou um computador de última geração (confinamento integral de bovinos de leite)?
Entendo que esta pergunta já responde - por mais paradoxal que isto seja - ao seu questionamento.
Por lado outro, ser pequeno não representa ser ineficiente. Eu sou pequeno e bastante profissionalizado.
Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 04/04/2012
Cada um é livre para criar o que quiser, o que defendo é a melhoria de renda e de qualidade de vida, principalmente dos pequenos. Não vejo como melhorar a vida tirando leite de vaca ruim e criando machos para venda, sendo que o custo dos mesmos é maior que o preço de venda. O que eu tenho acompanhado aqui em em minha região é o abandono da atividade dos que não estão evoluindo, creio que esta seja uma realidade que se espalha em outras regiões.
Um abraço
Ronaldo

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 03/04/2012
Maior produtor de leite de vaca do mundo: EUA
Sistema de produção: Confinamento
Raça pura mais utilizada: Holandês
Principal alimento: Milho
Pra que falar de Fonterra e Nova Zelandia? Eles não tem outra escolha, ou produzem a pasto ou não produzem. Eles não tem produção de grãos, estão num dos lugares mais isolados do mundo. Só exportam leite porque não tem população e nem consumo. E antes que eu me esqueça, vale lembrar que o pasto deles não é o bambu que a gente chama de pasto por aqui, quem já viu azevem e aveia sabe muito bem a diferença que existe.
Um abraço
Ronaldo
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 03/04/2012
Espero, sim, ter avivado seus conhecimentos e "refrescado algumas cabeças" (rsrsrs).
Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=

MALACACHETA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO
EM 03/04/2012
SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 30/03/2012
MUITO OBRIGADO!!!ESPERO TER REFRESCADO ALGUMAS CABEÇAS!!!