O clima quente e seco deve levar o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) a rebaixar sua previsão para as safras de milho e soja no Brasil e na Argentina, medidas que sinalizariam um aumento da demanda por exportação de oferta dos EUA, disseram analistas.
As safras de soja no sul do Brasil foram afetadas pelas condições de tempo seco no mês passado, enquanto o clima quente afetou fortemente as safras da Argentina em dezembro e janeiro. As perdas da safra ajudaram a elevar os futuros da soja na bolsa de Chicago em 9,5% em fevereiro, atingindo máxima de cinco meses.
A previsão média para a colheita de soja 2011/12 do Brasil de acordo com analistas é de 70 milhões de toneladas, abaixo da projeção de fevereiro do USDA, de 72 milhões. Para a Argentina, analistas previram uma safra de soja 2011/12 em 46,822 milhões de toneladas, abaixo da estimativa de fevereiro, de 48 milhões.
Para o milho, a estimativa média dos analistas para a safra 2011/12 da Argentina ficou em 21,25 milhões de toneladas, ante a projeção de fevereiro de 22 milhões. A Argentina é o segundo maior exportador de milho após os Estados Unidos. A estimativa média para a safra de milho do Brasil foi de 60,194 milhões de toneladas, ante a previsão de fevereiro do departamento, de 61 milhões de toneladas.
A reportagem é da Reuters, adaptada pela Equipe AgriPoint.
USDA deve reduzir estimativa para safras da América do Sul
O clima quente e seco deve levar o USDA a rebaixar sua previsão para as safras de milho e soja no Brasil e na Argentina, medidas que sinalizariam um aumento da demanda por exportação de oferta dos EUA, disseram analistas.
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