Em 2009, ano da crise internacional que determinou uma queda nas exportações lácteas do Uruguai, as exportações totais ao Sudeste da Ásia tiveram uma leve queda. No entanto, as vendas à China vêm crescendo sem pausa e, em 2010, aumentaram quase seis vezes, passando de US$ 1,4 milhão para US$ 9,7 milhões, em particular de leite em pó integral e soro. As vendas ao Sudeste da Ásia, no entanto, cresceram mais de três vezes, passando de US$ 4,9 milhões para US$ 16 milhões. Os principais destinos e com maior crescimento são Cingapura, Vietnã e Filipinas.

Embora esses países representem uma pequena porção das exportações do Uruguai - não chegam a 5% do total -, como ainda consomem muito pouco lácteos, seu potencial de crescimento é o que os torna atrativos, disse Laurino. Apesar de a Conaprole ser competitiva em todo o mundo, Laurino disse que é necessário trabalhar em acordos com esses países para ficar em igualdade de condições com outros fornecedores de lácteos, como Nova Zelândia, Estados Unidos e Chile. Esses acordos permitem entrar com vantagens tarifárias a essa região, disse ele. Atualmente, essa seria a maior desvantagem com relação aos concorrentes, já que temas sanitários são solucionáveis e, inclusive, os custos dos fretes são acessíveis.
As informações são do Lechería Latina, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.