Embora o acordo entre o presidente uruguaio, José Mujica, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo qual o Uruguai concede ao Brasil abertura parcial do mercado uruguaio à carne de frango em troca da eliminação de barreiras no comércio de lácteos, carne e pescado fresco, tenha recebido firme rechaço da cadeia avícola, os demais setores envolvidos o observam com aprovação.
Dos US$ 1,2 bilhão anuais que o Uruguai exporta ao Brasil, cerca de US$ 700 milhões são bens de origem agropecuária e, em sua grande maioria, produtos favorecidos pelo acordo.
No setor lácteo, o vice-presidente da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole), Álvaro Lapido, disse que o acordo deve ser visto com otimismo já que, pelo menos no que foi informado até agora, destravaria a liberação das licenças de importação à entrada de lácteos uruguaios no Brasil.
Lapido disse, em recente visita a Belo Horizonte para participar do Congresso da Federação Pan-americana de Leite (Fepale), que vários compradores interessados em leite em pó o contactaram para concretizar negócios.
As informações são do El País Digital, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Uruguai: setor lácteo vê com otimismo acordo com Brasil
Embora o acordo entre o presidente uruguaio, José Mujica, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo qual o Uruguai concede ao Brasil abertura parcial do mercado uruguaio à carne de frango em troca da eliminação de barreiras no comércio de lácteos, carne e pescado fresco, tenha recebido firme rechaço da cadeia avícola, os demais setores envolvidos o observam com aprovação.
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RAMON BENICIO LIMA DA SILVA
NITERÓI - RIO DE JANEIRO
EM 11/04/2010
Este acordo não e mais do que uma das muitas tentativas de manter o falido Mercosul funcionando, parece que o governo brasileiro desconhece as condições em que os produtores de leite aqui no Brasil vivem.
Pura politicagem.
Ramon Benicio
Pura politicagem.
Ramon Benicio
SAVIO
BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 10/04/2010
Mais uma vez o Exmo Sr Luís Inácio Lula da Silva que se julga o negociador de todos os tempos mete os pés pelas mãos. Se utiliza do setor avícola dominado pela indústria que tem seus produtores rurais como meros empregados, como exportador e quem paga a conta é um setor de produtores sofridos e necessitados de um mercado interno fraco, como é nosso setor leiteiro.
Não me espanta a aprovação do presidente da Conaprole, já que ele está do lado de lá e segue com condições melhores de produção e custos.
Presidente Lula, não precisamos de leite no Brasil, precisamos vender lá fora. Dessa forma o senhor vai matar o produtor de leite do seu país que tem um mercado interno problemático e não consegue exportar seus excedentes.
Essa notícia foi a pior possível para todos nós. Podem esperar queda de preços de leite para junho e julho como ocorreu no ano passado.
E se responsabilidade tivermos, vamos evitar a continuidade desse governo assistencialista que prejudica à quem tem o trabalho como princípio de vida.
Não me espanta a aprovação do presidente da Conaprole, já que ele está do lado de lá e segue com condições melhores de produção e custos.
Presidente Lula, não precisamos de leite no Brasil, precisamos vender lá fora. Dessa forma o senhor vai matar o produtor de leite do seu país que tem um mercado interno problemático e não consegue exportar seus excedentes.
Essa notícia foi a pior possível para todos nós. Podem esperar queda de preços de leite para junho e julho como ocorreu no ano passado.
E se responsabilidade tivermos, vamos evitar a continuidade desse governo assistencialista que prejudica à quem tem o trabalho como princípio de vida.

DARLANI PORCARO
MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 09/04/2010
Vejo com pessimismo esse tipo de acordo, pois o Brasil não tem um projeto na cadeia produtiva do leite que beneficie o seu produtor, contando ele, somente com o mercado aquecido. Por isso, quanto mais leite de outros paises , seja qualquer ´país, estiver entrando em nosso mercado, fica difícil competir com eles pois nós , infelizmente , produzimos um leite de qualidade inferior em sua maioria. Então, a tendencia é abaixar o preço dos produtos lácteos, e o produtor brasileiro vai ter dificuldades em se manter.