Uruguai: ministro cobra normas contratuais no setor

O ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai, Tabaré Aguerre, acha que o negócio leiteiro deve avançar em direção à elaboração de contratos a médio e longo prazo para alcançar uma captação mais consistente de financiamento.

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O ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai, Tabaré Aguerre, acha que o negócio leiteiro deve avançar em direção à elaboração de contratos a médio e longo prazo para alcançar uma captação mais consistente de financiamento.

O Instituto Nacional do Leite (Inale) do Uruguai entregou oficialmente ao ministro seu plano estratégico para o desenvolvimento do setor leiteiro, que consta de 26 pontos e que visa duplicar em um período de 10 anos a produção de leite e aumentar a exportação de US$ 430 milhões anuais, para US$ 1 bilhão no mesmo período. Para Aguerre, trata-se de uma proposta ampla e ambiciosa, "mas que, em alguns aspectos, é muito genérica e requer uma maior elaboração". Para ele, isso implicará em "soluções diferentes para diferentes tipos de produtores e de bacias leiteiras".

Um dos aspectos que Aguerre colocou entre os mais importantes é o de "fortalecer as normas contratuais que regem o negócio leiteiro". Para ele, com normas claras, com contratos de médio e longo prazo, os problemas de financiamento, de transferência de tecnologia e de geração de infraestrutura e, inclusive, a possibilidade de acesso à terra, serão feitos de forma mais fácil, quando alguns contratos forem desenvolvidos.

Nesse sentido, Aguerre recordou que o Uruguai tem uma potencialidade para produzir leite e que hoje estão instaladas empresas importantes de outros países, como é o caso da Nova Zelândia, que estão levando adiante empreendimentos de grande escala no setor leiteiro. "Eu presumo que a US$ 4.000 a tonelada de leite em pó essas empresas não serão nem as primeiras nem as últimas as se instalar no país".

Ele disse que uma coisa é instalar uma indústria e outra muito diferente é desenvolver uma bacia leiteira. Para ele, embora seja muito importante que o crescimento do setor leiteiro ocorra com a ampliação de bacias, é muito difícil pensar que se possa proibir ou impedir a entrada no país de investidores que vêm competir pela matéria-prima. Para Aguerre, é importante que, tanto para as empresas instaladas, como para as que virão a se instalar, as normas contratuais sejam muito claras, de forma a desenvolver o setor.

As informações são do El País Digital, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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