Uruguai: greve na Conaprole ameaça exportações

Um conflito sindical gerado na Conaprole, a principal empresa de laticínios do Uruguai e uma das maiores exportadoras do país, ameaça pôr em perigo as vendas para o Brasil e México, informou na última sexta (21) o advogado da corporação, Daniel Rivas. O conflito começou quando um trabalhador, que tinha sido investigado pela Justiça, foi despedido pela direção apesar de ter sido eximido de responsabilidade no processo.

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Um conflito sindical gerado na Conaprole, a principal empresa de laticínios do Uruguai e uma das maiores exportadoras do país, ameaça pôr em perigo as vendas para o Brasil e México, informou na última sexta (21) o advogado da corporação, Daniel Rivas.

Uma série de paralisações, convocadas desde a última quinta-feira (20) pela Associação de Operários e Empregados da Conaprole (AOEC) em protesto pela suposta "demissão arbitrária" de um trabalhador, estão gerando dificuldades na produção e na provisão dos produtos, exportados para cerca de 60 países. As exportações programadas para o Brasil e México podem ser as primeiras a serem afetadas pelo conflito trabalhista, que também está provocando alguns problemas de abastecimento de leite e seus derivados no mercado interno, disse Rivas.

O conflito começou quando um trabalhador, que tinha sido investigado pela Justiça, foi despedido pela direção apesar de ter sido eximido de responsabilidade no processo. A empresa alegou "má conduta", mas o sindicato qualificou a decisão de "injusta" e "sem mérito", por isso realizou uma greve de 24 horas na última quarta-feira (19) na fábrica onde o empregado trabalhava e várias paralisações "solidárias" de duas horas em outras fábricas de todo o país. Além disso, a associação resolveu que de sexta-feira (21) até o dia 27 de maio seriam feitas paralisações com durações entre três e seis horas por turno em todo o país.

Como consequência, a direção da corporação publicou avisos nos meios de comunicação para informar que a medida do sindicato está afetando o abastecimento de leite e impede suas exportações. O porta-voz do AOEC, Roberto Galli, afirmou na última sexta (21) que, embora admita que as interrupções possam atrapalhar "na produção e na distribuição", a empresa "exagera" e só quer "gerar alarme". Os trabalhadores planejam uma assembleia geral para quinta-feira (27) quando devem decidir novas medidas de protesto.

Além do Brasil e do México, a Conaprole também exporta para a Venezuela, Cuba, Rússia, Estados Unidos, Coreia do Sul, Argélia entre outros.

As informações são da Agência EFE, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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