O endividamento da indústria de lácteos do Uruguai totalizou US$ 255,59 milhões em junho, somando créditos vigentes e vencidos, segundo dados desagregados do Banco Central do Uruguai (BCU). Este é um aumento de 17% em comparação com US$ 217,64 milhões em junho do ano passado.
O crescimento é impulsionado por uma quantidade maior de empréstimos vigentes. Em junho, subiu 20% com relação ao ano anterior, com US$ 216,33 milhões ante US$ 179,67 milhões registrados no mesmo mês de 2017. Na comparação mensal, o aumento foi de 1%.
No caso de créditos vencidos, houve um aumento, mas de proporção menor, de 3,4% em relação ao ano anterior. Eles totalizaram US$ 39,26 milhões em junho deste ano, ante US$ 37,97 milhões em junho de 2017. Em comparação a maio, no entanto, houve uma redução de 3% nos créditos vencidos.
No trimestre de abril a junho, o estoque de créditos vigentes foi em média de US$ 215,89, 16% acima dos US$ 185,05 milhões do mesmo período do ano anterior. No caso de créditos vencidos, o aumento foi de 11% em relação ao ano anterior, com uma média de US$ 39,6 milhões, comparado a US$ 35,55 em 2017. E o total de empréstimos aumentou 16%, de US$ 220,60 para US$ 255,50.
Fazendas leiteiras diminuem o nível de endividamento no setor financeiro
Ao contrário do que acontece na indústria, o total de créditos das fazendas leiteiras diminuiu 9% com relação ao ano anterior em junho, com US$ 299,14 milhões em comparação com US$ 329,14 milhões um ano atrás.
O valor médio mensal de créditos vigentes de um ano para o outro diminuiu 10%, de US$ 313,76 milhões em junho de 2017 para US$ 282,93 milhões no mesmo mês deste ano.
Os aumentos registrados foram os créditos vencidos, que passaram de US$ 15,38 milhões para US$ 16,21 milhões, com um aumento interanual de 5%.
As informações são do www.blasinayasociados.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint.