Uruguai: Bom Gosto garante que será um aliado e não um competidor

O laticínio brasileiro Bom Gosto, que confirmou em fevereiro seu investimento no Uruguai, respondeu às diversas declarações que apontavam ao prejuízo de sua instalação no país. A empresa disse que a indústria de lácteos do Uruguai deveria ver na Bom Gosto um aliado e não um competidor, disse no programa de rádio "Tiempo de Cambio" seu representante legal e vice-presidente no Uruguai, Miguel Castellán.

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O laticínio brasileiro Bom Gosto, que confirmou em fevereiro seu investimento no Uruguai, respondeu às diversas declarações que apontavam ao prejuízo de sua instalação no país. A empresa disse que a indústria de lácteos do Uruguai deveria ver na Bom Gosto um aliado e não um competidor, disse no programa de rádio "Tiempo de Cambio" seu representante legal e vice-presidente no Uruguai, Miguel Castellán.

A possibilidade de competição por uma mesma bacia "é errônea", disse ele, já que a empresa necessariamente incentivará a produção de matéria-prima. Prevê-se um plano de apoio para desenvolver bacias, algo que já se faz no Brasil, explicou ele. Ele disse que, atualmente, essa não é a parte fundamental do projeto, já que começará a trabalhar por etapas, uma vez construída a planta que levará um ano e meio ou dois após a aprovação do projeto. O investimento previsto é de US$ 40 milhões.

Com relação à competição que significará seu desembarque no país, Castellán disse que competirão "no bom sentido", melhorando as condições de quem produz e destacou que o plano de negócios foca na exportação, em uma área que pode ser aliada à indústria local. Em princípio, a ideia da empresa é exportar ao Brasil, ainda que a posição da planta - em Juan Soler, San José - permitirá vender para todo o mundo, disse Castellán. O Bom Gosto tem muito potencial como exportador.

Sobre o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acionista do Bom Gosto, o empresário disse que não poderia falar por não ser porta-voz da entidade, mas disse que "é fundamental em todo o projeto". Um dos questionamentos da instalação desse laticínio é justamente referente aos benefícios que lhe outorga o Governo brasileiro, através do BNDES, além das exonerações tributárias do Uruguai.

Para o começo das obras, a empresa láctea brasileira deve esperar a aprovação do Poder Executivo, que se estima será feita em poucas semanas. A Direção Nacional de Meio-Ambiente já habilitou uma viabilidade prévia e, agora, a Comap - comissão assessora do Executivo em termos de projetos de investimentos - está estudando o projeto.

As informações são do Conexión Agropecuaria, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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