Um ano em nove gráficos

A propriedade de falência global que levou o mundo à recessão em 2008 começou a ser suspensa em 2010. Os preços domésticos aumentaram na Grã-Bretanha e se estabilizaram na América, mas caíram na Espanha. O processo de desalavancagem manteve a inflação fraca no mundo rico, enquanto a grande demanda e o afrouxamento da política monetária levaram à sua aceleração na Índia e na China. No final de 2010, a produção e o emprego aumentaram na maioria dos países ricos, mas não o suficiente para se retomar aos níveis de antes da crise.

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Figura 1

A propriedade de falência global que levou o mundo à recessão em 2008 começou a ser suspensa em 2010. Os preços domésticos aumentaram na Grã-Bretanha e se estabilizaram na América (gráfico 1), mas caíram na Espanha. O processo de desalavancagem manteve a inflação fraca no mundo rico (gráfico 2), enquanto a grande demanda e o afrouxamento da política monetária levaram à sua aceleração na Índia e na China. No final de 2010, a produção e o emprego aumentaram na maioria dos países ricos, mas não o suficiente para se retomar aos níveis de antes da crise (gráfico 3).

Figura 2


Cedendo à pressão americana, a China permitiu que o yuan aumentasse levemente (gráfico 4); a maior inflação significa que, em termos reais, a moeda aumentou consideravelmente mais. O Japão observou com preocupação o aumento do iene (gráfico 5) que ameaçou sua recuperação liderada pelas exportações. A Europa tremeu com a crise de dívidas do Governo que prejudicou o euro.

Figura 3

Os orçamentos do mundo rico permaneceram em déficit, mas pelo menos essas lacunas, de forma geral, se reduziram, com a maioria dos países, como a Grécia, submetidos à austeridade (gráfico 6).

Figura 4


Infelizmente, a austeridade não forneceu o alívio esperado: os rendimentos dos títulos governamentais europeus periféricos continuaram aumentando com relação aos da Alemanha (gráfico 7).

Figura 5

Os melhores dias dos títulos podem ter terminado em todos os lugares. Os preços dos títulos em mercados emergentes e na América aumentaram durante a maior parte de 2010 (gráfico 8), caindo, então, à medida que a economia americana ressurgiu e os investidores concentraram-se em ações. As commodities afetaram tanto as ações como os títulos (gráfico 9). Os mercados em alta atribuem isso ao crescimento global, especialmente no mundo emergente; os mercados em baixa citam o desejo por limitar a inflação. A tensão entre eles direcionará os mercados em 2011.

Figura 6


O artigo é da The Economist, traduzido e adaptado pela Equipe AgriPoint.
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