O mercado de lácteos está bem equilibrado e com perspectivas de aumento a nível mundial, tanto para a produção como para o consumo. Em relação à manteiga, estima-se uma forte demanda da Rússia, sudeste asiático e Oriente Médio. No caso dos queijos, durante os primeiros meses de 2011, registrou-se um bom nível de produção e exportação, sobretudo dos Estados Unidos, União Europeia (UE) e Argentina e as perspectivas são boas para o resto do ano.
A demanda de leite em pó desnatado encontra-se sustentada pelo sudeste da Ásia e Rússia e com valores positivos de exportação dos Estados Unidos, UE e Austrália e ligeiramente menores da Nova Zelândia. China continuará com a importação de quantidades importantes de leite em pó integral, sendo os principais exportadores a esse mercado Argentina e Nova Zelândia, de acordo com informações apresentadas pela Comissão Europeia (CE) no grupo de trabalho sobre leite.
Em 2010/2011, registrou-se um aumento significativo das entregas de leite, prevendo-se superação da cota leiteira nacional na Holanda, Dinamarca, Áustria, Bélgica, Chipre e Luxemburgo. O crescimento das exportações de queijos e de leite em pó desnatado absorveu esses volumes adicionais. Os estoques comunitários de manteiga e leite em pó desnatado apresentaram uma redução.
Na UE, o consumo de queijo aumentou ligeiramente nos últimos anos (mais de 0,9% em 2007/2009), verificando-se uma redução no consumo de manteiga e de leite em pó desnatado. Já os mercados emergentes oferecem muitas oportunidades para o setor leiteiro, já que o consumo desses produtos tende a aumentar. Durante o período de 2007/2009, a compra de leite fluido da China aumentou em 18%, enquanto as compras de manteiga aumentaram em 5%. Na Índia, a importação de manteiga aumentou em 9% e, no México e no Brasil, o consumo de queijos aumentou em 5% e 3,5%, respectivamente.
Os especialistas destacam a crescente concentração de indústrias no mercado de lácteos da UE. Na Holanda e na Dinamarca, uma única empresa aglutina 75% do mercado; na França, cinco das empresas mais importantes do setor controlavam em 2009 21% do leite, porcentagem que aumentou para 25% um ano depois.
A nível internacional, um fator cada vez mais importante no mercado de leite é a forte presença no mercado mundial de empresas que nem sequer estão localizadas na UE ou Estados Unidos, como é o caso da neozelandesa Fonterra (no 1 a nível mundial), das chinesas Mengniu (15ª) e Yili (17ª), seguida pela indiana Amul (18ª), segundo dados da European Dairy Association.
As informações são do Portal Lechero, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
UE anuncia boas perspectivas para o mercado de lácteos
O mercado de lácteos está bem equilibrado e com perspectivas de aumento a nível mundial, tanto para a produção como para o consumo. Em relação à manteiga, estima-se uma forte demanda da Rússia, sudeste asiático e Oriente Médio. No caso dos queijos, durante os primeiros meses de 2011, registrou-se um bom nível de produção e exportação, sobretudo dos Estados Unidos, União Europeia (UE) e Argentina e as perspectivas são boas para o resto do ano.
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