Uberaba poderá se tornar produtora de queijo artesanal

Atendendo reivindicação da Associação dos Supermercadistas de Uberaba (Assuper), o deputado estadual Fahim Sawan (PSDB) apresentou requerimento na Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, solicitando ao Instituto Mineiro de Agropecuária- IMA a inclusão da cidade de Uberaba entre os municípios produtores do Queijo Minas Artesanal (feito a partir de leite cru, não pasteurizado).

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Atendendo reivindicação da Associação dos Supermercadistas de Uberaba (Assuper), o deputado estadual Fahim Sawan (PSDB) apresentou requerimento na Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, solicitando ao Instituto Mineiro de Agropecuária- IMA a inclusão da cidade de Uberaba entre os municípios produtores do Queijo Minas Artesanal (feito a partir de leite cru, não pasteurizado).

Fahim explica que Uberaba está entre os principais produtores de leite e derivados do Brasil, ocupando a posição de 10ª bacia leiteira nacional. Essa capacidade produtiva, aliada à qualificação e capacitação dos produtores, credencia o município a se tornar um grande produtor do Queijo Minas Artesanal. "Busco a inclusão de Uberaba à microrregião de Araxá, uma vez que o município não faz parte daqueles reconhecidos pelo IMA como produtor do queijo", diz.

Para isso, será necessária a alteração da Portaria nº 594, de 10 de junho 2003, que identifica a microrregião de Araxá como produtora do Queijo Minas Artesanal. Fahim afirma que após conseguir a alteração da portaria irá fazer um movimento junto aos produtores interessados em produzir o queijo para que eles cadastrem suas queijarias junto ao IMA. Ele defende que o cadastramento agrega valor e qualidade ao produto, tanto sob o ponto de vista da segurança alimentar, pois beneficia o consumidor, quanto sob a ótica do empreendedor, uma vez que a chance de conquistar mercados diferenciados aumenta, quando se tem um produto de qualidade superior.

As informações são do jornal Uberaba/MG, adaptadas pela Equipe MilkPoint.


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Bruno Lopes Quintao
BRUNO LOPES QUINTAO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 10/09/2010

Entendo a preocupação dos colegas, porém para se produzir o QUEIJO MINAS ARTESANAL é necessario se cadastrar num programa do Instituto Mineiro de Agropecuária(entrem no site e vejam os requisitos) Em relação às doenças por exemplo, há controle do rebanho (brincos com numerações específicas, etc), realização de exames de brucelose e tuberculose no rebanho, exigencias de vacinaçoes, entre outros, alem do acompanhamento da produção (BPF, etc) e treinamneto dos produtores.
Clemente da Silva
CLEMENTE DA SILVA

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 08/09/2010

É, eu sou obrigado aqui, a endossar as palavras do sr.Fernando Melgaço. Sou um fanático por produtos derivados de leite e compro tudo que para mim, é novidade, ou de novas procedências, mas desde uma ocasião em que comprei queijos da região do triângulo mineiro, daqueles que se vendem nos postos de gasolina ali na região, fiquei com um pé atrás em relação aos produtos artezanais da região. Não acreditando que seria normal, comprei várias vezes, em vários lugares e aconteceu que em todas as ocasiões tive decepções, quanto a qualidade. Cheguei a achar desde pedras, dentro de queijos meia cura, até pequenos fragmentos de capim digerido, sinal de que era esterco misturado ao produto, além de moscas e outras sujeiras. Sem querer discriminar produtos do triângulo, acho que esse tipo de produto mesmo sendo "artezanal deverá além de trazer a procedência, ser muito bem inspecionado, se é que isso possa interessar ao MAPA/SIF. Por outro lado e do outro lado das Minas Gerais, tenho que elogiar o queijo frescal Serra Azul, procedente de Antônio Carlos, lá na Mantiqueira. O Produto é de excelente qualidade, e muito saboroso. Parabéns aos proprietários do laticínio, que creio ser dos irmãos Manoel e Aniceto Aires. Protutos desse tipo deveriam servir de espelho a quem pretenda se lançar no mercado de alimentos in natura.
Clemente.
Fernando Melgaço
FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 08/09/2010

Acho que a produção do Queijo Minas,com leite cru é perigosa,quanto aos riscos que podem existir,principalmente aqueles ligados às intoxicações e toxinfeccões alimentares de origem bacteriana.
Existe também o risco de transmissão de Zoonoses,tais como:tuberculose,brucelose,leptospirose e outras.O ideal seria exigir a pasteurização do leite,o que nas pequenas propriedades pode ser feita em tanques,no sistema de pasteurização lenta,aquecendo o leite a 60 graus Celsius por 30 minutos, o que eliminaria quase todos os microrganismos causadores de doenças e também os saprófitas que iriam contribuir para um queijo defeituoso.
Se não for exigida a pasteurização,há que se ter muito cuidado com a saúde do rebanho,evitando as mastites-principal fonte de Estaphylococcus aureus,causador de graves intoxicações alimentares nos queijos curados-brucelose,tuberculose,leptospirose e outras doenças transmissíveis pelo leite cru.
Atenciosamente,
Fernando Melgaço.
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