Turbulências nos mercados derrubam preços dos grãos

As commodities agrícolas registraram fortes quedas nas Bolsas de Chicago e de Nova York, acompanhando o pânico que tomou conta do mercado internacional, ontem. Bolsas de ações, petróleo e metais também cederam sob o temor de recessão em algumas das maiores economias do globo. Medidas anticrise tomadas pelos bancos centrais do Japão e Europeu reforçaram o nervosismo dos investidores, que fugiram do risco. Tais medidas fizeram o dólar disparar, movimento que sempre pressiona as cotações das commodities negociadas nessa moeda.

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As commodities agrícolas registraram fortes quedas nas Bolsas de Chicago e de Nova York, acompanhando o pânico que tomou conta do mercado internacional, ontem. Bolsas de ações, petróleo e metais também cederam sob o temor de recessão em algumas das maiores economias do globo. Medidas anticrise tomadas pelos bancos centrais do Japão e Europeu reforçaram o nervosismo dos investidores, que fugiram do risco. Tais medidas fizeram o dólar disparar, movimento que sempre pressiona as cotações das commodities negociadas nessa moeda.

Durante a sessão, os mercados agrícolas operaram sob uma alta do dólar de mais de 1%. Após o fechamento, a moeda subiu ainda mais, chegando a valorizar-se 1,60% ante o euro.
Em Chicago, a soja para novembro cedeu 2,02%, para US$ 13,4525 por bushel; o milho para dezembro recuou 1,61%, para US$ 7,0150 e o trigo perdeu 4,05%, para US$ 6,8175 por bushel. Os preços dos grãos tinham subido de forma expressiva recentemente e a aversão ao risco foi um ingrediente a mais para ativar a realização de lucros. Em Nova York, o contrato setembro do suco cedeu 3,94%, para 190,10 centavos de dólar por libra-peso. O café para setembro cedeu 2,50%, a 235,85 cents/lp e o cacau recuou 0,38%, para US$ 2.905 por tonelada.

Houve algumas ilhas de tranquilidade entre as agrícolas. O contrato dezembro do algodão subiu 0,73% e o açúcar avançou 0,36%.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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