O nome de Colatto foi recebido com desapontamento por entidades do agronegócio. Representantes do setor defendiam a permanência de Raimundo Deusdará Filho no comando do órgão. Responsável pela implementação do CAR até então, ele mantinha diálogo com o setor produtivo e era considerado uma ‘ponte’ confiável entre ruralistas e ambientalistas. A esperança do setor é que Colatto, nome de confiança da ministra, divida o comando do órgão com Deusdará —que ainda poderia assumir um cargo de direção adjunta. A Folha apurou que o Ministério da Agricultura deve agendar uma conversa com Deusdará nos próximos dias.
Funcionários do Serviço Florestal Brasileiro foram pegos de surpresa pela indicação de Colatto durante a visita da ministra ao órgão, no final da tarde.
Para Tereza Cristina, que conversou com a Folha por telefone, a visita foi satisfatória e sinalizou a conciliação entre produção e preservação. Segundo a ministra, sua indicação para o comando do órgão deve ser confirmada por decreto na semana que vem.
As informações são do jornal Folha de São Paulo.