Se Temer mudar de ideia e conceder a prorrogação, será a sexta vez que o limite será dilatado. “Não vai ser fácil fazer o perdão do passivo e a tendência é de que não haja a prorrogação. O governo Bolsonaro pediu para que prorrogássemos, mas o governo Temer está vendo que não há espaço orçamentário”, disse o ministro durante café da manhã com jornalistas.
Para Marun, no entanto, O presidente eleito Jair Bolsonaro terá condições de dar novo prazo para o Refis do Funrural “mesmo que tenha vencido este prazo de adesão”. “Mas ele vai ter dificuldade para isso. Eles terão que fazer as contas deles”, avaliou. Atual presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Tereza Cristina falou pessoalmente com Marun sobre o assunto.
No início do mês, a Câmara dos Deputados aprovou um requerimento de urgência para o projeto que trata do perdão dessas dívidas. Havia resistência da base do governo de Michel Temer e de Bolsonaro para barrar o avanço do projeto que pode impactar o orçamento da União. A anistia aos ruralistas pode chegar a R$ 17 bilhões.
As informações são do jornal Folha de São de São Paulo e do portal Isto É.