Em visita técnica à Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) na última sexta-feira (9), um grupo de profissionais da Dinamarca, da área de ciências agrárias, que faz a ligação entre a pesquisa e os produtores desse país, mostrou interesse em iniciar intercâmbio tecnológico com a Embrapa.
Esses profissionais apresentam uma alternativa para a solução de um grande e antigo problema, que é fazer chegar ao produtor os resultados da pesquisa agrícola, problema esse que ocorre não só no Brasil, mas praticamente em todos os países, inclusive naqueles mais desenvolvidos e que dispõem de recursos financeiros.
Na Dinamarca, o grupo (agrônomos, veterinários, biólogos, economistas, contadores, entre outros) formou uma empresa privada, chamada Serviço de Consultoria Agrícola da Dinamarca, que repassa aos produtores as tecnologias geradas pela pesquisa agrícola e de alimentos, desenvolvida e financiada pelo governo, em produtos agrícolas e em animais, principalmente suinocultura e pecuária de leite e de corte. Além da tecnologia, a empresa orienta os produtores rurais em questões contábeis, econômicas e de custos de produção.
Segundo o diretor executivo do Serviço de Consultoria Agrícola da Dinamarca, Frank Bennetzen, o grupo tem interesse em intercâmbio técnico com a Embrapa, dentro da meta de maior internacionalização das atividades, processo esse já iniciado, tanto pelos dinamarqueses como pela Embrapa. Nas Américas, a consultoria dinamarquesa já realizou extensão rural (transferência de tecnologia) no Chile e na Bolívia, além de possuir sucursais na Romênia e na Letônia. Mesmo com essas atividades em outros países, Frank Bennetzen diz que é fundamental aumentar a presença global do grupo, por meio não só do intercâmbio, mas também pela constituição de empresas binacionais.
O chefe geral da Embrapa Pecuária Sudeste, Maurício Mello de Alencar, também manifestou interesse nesse possível intercâmbio, pois este centro de pesquisa tem como uma de suas principais atividades, o projeto "Balde Cheio", coordenado pelo pesquisador Artur Chinelato de Camargo, projeto este que leva tecnologias e bom gerenciamento a pequenos produtores de leite, com metodologias e características inéditas no Brasil.
Alencar aponta ainda a já iniciada internacionalização da Embrapa, que, além de ter intercâmbio com cerca de 80 países do mundo, possui hoje pesquisadores em seus três Laboratórios Virtuais no Exterior (chamados Labex), em contato com centros de avançada pesquisa agrícola mundial, em Montpellier (França), Wageningen (Holanda) e Betsville (EUA), com mais dois em instalação: Sumon (Coréia) e Herefordshire (Grã-Bretanha). A Embrapa tem ainda dois escritórios, voltados para levar as suas tecnologias a outros países, localizados em Acra (Ghana) e Caracas (Venezuela).
As informações são da Embrapa Pecuária Sudeste, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
Técnicos da Dinamarca conhecem projetos da Embrapa
Em visita técnica à Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) na última sexta-feira (9), um grupo de profissionais da Dinamarca, da área de ciências agrárias, que faz a ligação entre a pesquisa e os produtores desse país, mostrou interesse em iniciar intercâmbio tecnológico com a Embrapa.
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