Localmente, a compra de alimentos e bebidas ainda está bastante concentrada nos canais tradicionais, como pequenos empreendimentos independentes, adegas e mercearias, com participação de 37,3%. E, sobretudo em pontos de venda como supermercados, hipermercados e lojas de conveniência, cuja representatividade é de 51,8%.
“Isso não significa que o supermercado online não irá avançar no Brasil ou que o País seja menos atraente para este modelo de negócio. O que identificamos é a tendência para uma atuação omnichannel, em que varejistas atuando em lojas físicas irão fortalecer a sua presença no ambiente digital, ao mesmo tempo em que marcas com forte presença online irão expandir operações para lojas físicas”, analisa Alexandre Carvalho, diretor global de Serviços de Marketing da Tetra Pak.
Nesse cenário, um bom caminho pode ser a interação entre o varejo físico e o virtual. Por exemplo com a comercialização de produtos em plataformas online para posterior retirada em lojas físicas. Na avaliação da Tetra Pak, o modelo tem grande potencial especialmente com o público da geração millennium, habituada a mesclar interações em ambos os canais. “A fusão do mundo físico com o digital abrirá caminho para aliar praticidade e conveniência à experiência de compra. O consumidor atual está em todo lugar e os varejistas também precisarão estar”, resume Alexandre Carvalho.
As informações são do portal SA. Varejo.