Há dez anos, se um consumidor fosse a uma padaria comprar um picolé, encontraria sorvetes da Nestlé ou da Kibon, da Unilever. Hoje, se sair de casa com a mesma missão, ele poderá encontrar um novo universo de marcas. "Continuamos com 10 mil fabricantes, o mesmo número de dez anos atrás. Mas antes eles eram pequenos e inexpressivos. Com os tempo, cresceram e ganharam expressividade nacional", diz Eduardo Weisberg, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Sorvetes (Abis).
É o caso da Dileto, que há um ano e meio chegava a menos de 20 pontos de venda e agora está presente em 400, em 11 Estados. "Faturamos R$ 1,2 milhão no ano passado, mas este ano devemos chegar a R$ 10 milhões", diz Leandro Scabin, que fundou a empresa em 2007, ao reeditar o negócio que o avô, Vittorio Scabin, tinha na Itália nos anos 40.
Outra empresa que começou regionalmente e agora já tem expressão nacional é a goiana Creme Mel. Fundada em 1987 por Antonio Santos, a marca chega hoje a dez Estados, incluindo São Paulo. "Nossa meta é chegar a outros, mas primeiro queremos melhorar nossa atuação nos território em que já atuamos", diz Santos, que no ano passado investiu R$ 10 milhões para aumentar a capacidade de produção de sua fábrica em Goiânia.
Assim como a paulista Jundiá, o segredo da Creme Mel é o preço mais baixo que as tradicionais. Com essa política, a Jundiá cresceu 30% em volume no ano passado e agora está investindo R$ 10 milhões em uma nova fábrica para triplicar a capacidade da unidade de Itupeva/SP, atualmente em 1 milhão de litros por mês.
"As empresas menores estão ganhando expressão nacional porque o mercado está crescendo. Há espaço para todos. O brasileiro ainda toma pouco sorvete", diz Weisberg, da Abis. Segundo a entidade, o consumo per capita no país vem crescendo. Subiu 28,7%, de 4 litros para 5,2 litros por ano entre 2002 e 2009. "Mesmo assim, esse consumo continua baixo. Na Argentina, por exemplo, são 9 litros per capita ao ano", diz Weisberg. A espectativa para 2010 é que sejam consumidos no país mais de 1 bilhão de litros. No ano passado, foram 995 milhões de litros, 39% mais que em 2008.
A matéria é de Lílian Cunha, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Sorvetes: mais marcas têm vez no mercado
Há dez anos, se um consumidor fosse a uma padaria comprar um picolé, encontraria sorvetes da Nestlé ou da Kibon, da Unilever. Hoje, se sair de casa com a mesma missão, ele poderá encontrar um novo universo de marcas. "Continuamos com 10 mil fabricantes, o mesmo número de dez anos atrás. Mas antes eles eram pequenos e inexpressivos. Com os tempo, cresceram e ganharam expressividade nacional", diz Eduardo Weisberg, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Sorvetes (Abis).
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