A indústria de alimentação animal produziu 31,4 milhões de toneladas de ração no primeiro semestre -crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período de 2010, segundo o Sindirações.
O desempenho veio em linha com a estimativa de expansão de 4,2% feita pelo sindicato para este ano. Mas, segundo Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindirações, o resultado vai depender do comportamento das exportações de carne nos próximos meses, diante da crise nos países desenvolvidos. Ele lembra que os embarques já demonstraram desaceleração em julho e que o mesmo está sendo verificado neste mês.
Nesse contexto, o fim do embargo russo às carnes brasileiras, com impactos mais significativos na suinocultura, pode influenciar o desempenho do setor neste ano. Segundo Zani, a restrição às exportações brasileiras prejudica o consumo de ração, pois resulta em aumento da oferta de carne suína no mercado interno. No primeiro semestre, as vendas para esse segmento permaneceram estáveis. Entre os bovinos de leite, o consumo cresceu 8,6% e, na pecuária de corte, o avanço foi de 6,5%.
Por outro lado, a produção de ração para cães e gatos caiu 1%. Segundo Zani, o alto endividamento das famílias no período pode ter resultado em menor gasto com a alimentação de animais domésticos.
As vendas subiram 3,8% até julho deste ano em relação a igual período de 2010, segundo o Sindag (sindicato do setor).
Ivan Sampaio, gerente da entidade, diz que a alta nas vendas se deve à elevação no uso de tecnologia pelos produtores, que têm maior poder de compra neste ano.
As informações são do jornal Folha de S.Paulo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Sindirações: setor de ração cresce 4% no semestre
A indústria de alimentação animal produziu 31,4 milhões de toneladas de ração no primeiro semestre - crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período de 2010, segundo o Sindirações. O desempenho veio em linha com a estimativa de expansão de 4,2% feita pelo sindicato para este ano. Mas, segundo Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindirações, o resultado vai depender do comportamento das exportações de carne nos próximos meses, diante da crise nos países desenvolvidos.
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