Silemg: captação até setembro foi 3% menor do que 2010, mas expectativa é de recuperação

Após o atraso no período de chuvas, as precipitações das últimas semanas darão fôlego extra para a produção de leite de vaca em Minas Gerais. No acumulado do ano até setembro, a produção primária no Estado fechou em torno de 3% abaixo do mesmo intervalo de 2010. Entretanto, conforme projeção do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg-MG), a captação de deverá fechar o exercício com um crescimento de 3,5% em relação à passada.

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Após o atraso no período de chuvas, as precipitações das últimas semanas darão fôlego extra para a produção de leite de vaca em Minas Gerais. No acumulado do ano até setembro, a produção primária no Estado fechou em torno de 3% abaixo do mesmo intervalo de 2010. Entretanto, conforme projeção do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg-MG), a captação de deverá fechar o exercício com um crescimento de 3,5% em relação à passada.

Na avaliação do diretor-executivo do Silemg-MG, Celso Costa Moreira, o atraso das chuvas causou desequilíbrio no setor, uma vez que a produção primária de leite impediu uma safra mais abundante. "A quantidade de pastagens mineiras com sistemas de irrigação é muito pequena, o que faz a pecuária leiteira do Estado ainda muito dependente do regime de chuvas", explica.

Para o diretor do Silemg-MG, esta dependência traz à tona um grave entrave para o desenvolvimento da atividade em Minas. Segundo Moreira, a indústria leiteira do Estado tem hoje capacidade para processar todo o volume de leite produzido nas pastagens mineiras, mas ainda opera com um índice pequeno de ociosidade porque a produção primária carece de investimentos em sistemas de irrigação, por exemplo.

"A indústria leiteira vem investindo no aumento da capacidade de processamento de leite, mas, da porteira para dentro das unidades produtoras, o ritmo de aportes foi mais lento. O caminho para o setor primário alcançar o desenvolvimento do parque produtivo do segmento ainda é longo", destaca.

E os números da última pesquisa Contas Nacionais Trimestrais, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já mostram este descompasso entre indústria leiteira e fazendas produtoras. Enquanto a produção nacional de leite de vaca cresceu 5,6% em volume na comparação de 2010 contra 2009. Em Minas, a evolução foi um pouco menor, de 5%.

Para 2012, a expectativa do diretor do Silemg-MG é de manutenção do ritmo de crescimento da produção em função do aquecimento da demanda da população por produtos lácteos, ocasionado pelo crescimento da renda familiar.

A matéria é de Leonardo Francia, para o Diário do Comércio, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
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