Representantes da indústria de lácteos e dos produtores de leite do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina irão solicitar ao governo federal uma revisão no acordo firmado entre Brasil, Argentina e Uruguai com a União Europeia (UE) em 2004. O texto previu uma regressão tarifária na no envio de lácteos europeus aos países do Mercosul até 2021. "Não tem como o Brasil assumir este custo social. Os prejudicados serão o produtor de matéria-prima e as pequenas empresas", afirma o diretor executivo do Sindilat, Darlan Palharini.
A proposta, que será levada aos ministérios das Relações Exteriores, da Indústria e Comércio, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário até o dia 17 solicitará mais prazo para implementação do acordo ou uma medida equalizadora para que a entrada de produtos europeus não prejudique o mercado brasileiro. Atualmente, o país importa leite em pó do bloco, mas o setor quer evitar a entrada de maior volume. "A realidade daquele momento era diferente de agora, já que éramos importadores de leite", frisa Palharini.
O assunto foi levantado ontem (30/11) na reunião da Câmara Setorial do Leite, em Brasília, onde representantes dos três estados do Sul tomaram a decisão. "A ideia é que o documento, que será elaborado dia 14, em Curitiba (PR), norteie a ação dos negociadores desse acordo quanto ao setor lácteo", finaliza Palharini.
As informações foram publicadas no jornal Correio do Povo (RS), resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Setor propõe revisão de acordo de 2004 com UE
Representantes da indústria de lácteos e dos produtores de leite do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina irão solicitar ao governo federal uma revisão no acordo firmado entre Brasil, Argentina e Uruguai com a União Europeia (UE) em 2004. O texto previu uma regressão tarifária na no envio de lácteos europeus aos países do Mercosul até 2021.
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