RS: Setor lácteo busca política de incentivo

Evolução da qualidade de matéria-prima, adequação de indústrias e equilíbrio de tributos aos de estados concorrentes são os principais pontos do estudo que deve pautar a construção de uma política para o setor de lácteos do Rio Grande do Sul.

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Evolução da qualidade de matéria-prima, adequação de indústrias e equilíbrio de tributos aos de estados concorrentes são os principais pontos do estudo que deve pautar a construção de uma política para o setor de lácteos do Rio Grande do Sul. A proposta, desenhada pelo Conseleite, foi apresentada segunda-feira à Secretaria da Fazenda e, nos próximos dias, deve ser levada também para as secretarias de Desenvolvimento Rural, Agricultura e a de Desenvolvimento e Promoção do Investimento. O presidente do Conseleite, Carlos Feijó, disse que essa iniciativa reflete o momento de aglutinação do setor, em que a cadeia se uniu para dialogar com o governo. Hoje o setor comemora o Dia Estadual do Leite, instituído como a terceira quarta-feira do mês de setembro, de acordo com a lei 12.365/2005.

Com a atuação de 120 mil produtores no Estado, o setor quer incentivo para aprimorar o melhoramento genético com o objetivo de elevar a produção de sólidos do leite. Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, para isso serão necessárias linhas de crédito que estimulem a substituição de animais, o que deve ser feito progressivamente, e adequação de unidades industriais. A tributação também está entre as prioridades do segmento. "Enquanto não houver equilíbrio, que se estabeleçam mecanismos para minimizar o impacto de medidas de outros estados", sugere Feijó.

A matéria é do Correio do Povo, adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Paulo R. F. Mühlbach
PAULO R. F. MÜHLBACH

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/09/2011

Melhoramento genético e substituição de vacas para aumento do teor de sólidos no leite só dará resultado se, concomitantemente, houver um melhoramento da alimentação do rebanho. Com o rebanho atual  do RS (com a maior produtividade do país) o problema do leite instável a maior dose de álcool já é preocupante e a proporção de leite que não atende à composição mínima exigida pela IN 51 é alarmante,  principalmente, fruto da alimentação insuficiente e desbalanceada das vacas em lactação; como seria então com ainda "melhor" genética?


Comparando a grosso modo: de que adianta querer andar de Ferrari ou Maseratti se a octanagem da gasolina é para motorzinho de um litro?


Mas há décadas é assim: se falta leite, vamos buscar novilhas no Uruguai, para que também passem fome aqui, ao invés de melhorar a alimentação e manejo do rebanho existente.
Qual a sua dúvida hoje?