Nenhum município modelo para a produção leiteira escapa da estiagem. Com 120 mil litros ao dia, Três de Maio aderiu ao Programa Produtividade e Qualidade do Setor Lácteo, e elevou a produção local com tecnologia e manejo. Mas as metas irão sofrer atraso pela chuva escassa. O programa objetiva, em dez anos, duplicar a produtividade média que hoje é de 8 litros de leite/animal/dia. O segredo para isso está no manejo da pastagem, alimentação do gado e sanidade. E a seca não permite o manejo, impede a alimentação adequada. Com isso, o recuo chega a 30% da produção.
Valdir Ortiz, secretário municipal de Agricultura, revela que há 20 anos a região convive com o problema hídrico, porém, desta vez há agravantes: "além da falta de água na superfície, estamos com falta de água subterrânea. Nossas fontes secaram."
Desde novembro foram atendidos 200 pedidos de abertura de valas para silagem e 250 de bebedouros. A partir do decreto de situação de emergência, quatro máquinas concentram as atividades para atender aos pedidos. Ortiz revela que as consequências ainda serão sentidas nos próximos três meses: "a silagem reservada para o inverno está sendo usada agora, e irá faltar nos próximos meses, já que a safra de milho também teve frustração".
A matéria do Correio do Povo, resumido e adaptado pela Equipe MilkPoint.
RS: Seca afeta até programa modelo
Nenhum município modelo para a produção leiteira escapa da estiagem. Com 120 mil litros ao dia, Três de Maio aderiu ao Programa Produtividade e Qualidade do Setor Lácteo, e elevou a produção local com tecnologia e manejo. Mas as metas irão sofrer atraso pela chuva escassa.
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