RS se destaca pela capilaridade da produção e indústria atrai novos consumidores

O Rio Grande do Sul ocupa hoje a segunda colocação na produção de leite nacional, com 4,55 bilhões de litros de leite por ano, 13,6% do total do País. O trabalho envolve 232 indústrias e mais de 65 mil produtores em solo gaúcho. O diferencial dessa produção está em sua capilaridade. Atualmente, o leite é fonte de renda em 491 dos 497 municípios gaúchos, explica o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Alexandre Guerra.

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O Rio Grande do Sul ocupa hoje a segunda colocação na produção de leite nacional, com 4,55 bilhões de litros de leite por ano, 13,6% do total do País. O trabalho envolve 232 indústrias e mais de 65 mil produtores em solo gaúcho. O diferencial dessa produção está em sua capilaridade. Atualmente, o leite é fonte de renda em 491 dos 497 municípios gaúchos, explica o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Alexandre Guerra.

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O dirigente relata que 2019 iniciou com otimismo para o setor lácteo e o primeiro trimestre fechou com valores superiores aos do ano passado. "Contudo, entendemos que, para que a projeção de crescimento e expansão econômica se confirmem, é essencial que as reformas da Previdência e tributária sejam aprovadas no Congresso Nacional, pois entendemos que isso dará gás à economia brasileira e se constituirá em uma corrente que puxará todos os setores produtivos. Esperamos um ano de melhores preços e incremento de vendas no mercado interno, puxado exatamente por esse ajuste de contas e pelo estímulo ao consumo interno", disse.

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Ele destaca avanços na legislação brasileira para a produção no campo e na indústria. "Nossa força também está em rígidos padrões de qualidade que se aperfeiçoam ano a ano. No próximo mês de junho entrarão em vigor as Instruções Normativas 76 e 77 que trazem novos parâmetros para a produção rural e da indústria. Adaptar o setor a esse novo regramento virá de um trabalho integrado entre indústrias e produtores que, juntos, já estão implementando programas de melhorias. Um trabalho que integra as áreas de nutrição, saúde animal e manejo, passando também pelo setor de transporte. Tudo isso, para levar produtos de excelência à mesa do consumidor brasileiro."

Para assegurar maior competitividade ao setor produtivo nacional, o Sindicato defende a reforma tributária. "Defendemos com veemência a reforma tributária, que simplifique a legislação nacional, incentivando o investimento e o empreendedorismo". Guerra ressalta que o leite gaúcho é consumido em diferentes regiões brasileiras e, por isso, precisa ganhar competitividade para enfrentar a desigualdade com a produção de outros estados brasileiros e, também, de outros países.

Em paralelo, avalia que é preciso retomar a valorização do homem do campo. "Acreditamos que o governo está disposto a fomentar o agronegócio porque reconhece nele a força da economia nacional. Mas nosso desenvolvimento com eficácia depende de novas políticas públicas que nos permitam competir em igualdade de condições, tanto em nível internacional quanto nacional. Importante que se diga, atualmente a expansão do setor está atrelada diretamente ao crescimento e rendimento do mercado interno, até porque somos um país importador de lácteos em nossa balança comercial", reforça.

As informações são do Jornal do Comércio.

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