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RS: Parmalat adia pagamento e leiloa veículos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 25/09/2008

2 MIN DE LEITURA

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A Parmalat Brasil começou a adiar o pagamento de produtores de leite que entregam a matéria-prima em sua unidade gaúcha. Este mês, pecuaristas que fornecem leite para processamento na unidade de Carazinho receberam uma correspondência da empresa informando que, a partir de outubro, a data de pagamento do produto entregue será transferida para o dia 20. Normalmente, ocorria no dia 15 de cada mês.

Na carta, a empresa informa que "o fornecimento do dia 01 ao dia 30 de setembro de 2008 será pago no dia 20 do mês subsequente". A alegação para a mudança é a "necessidade de fazermos algumas adequações em decorrência de estarmos num momento adverso no mercado de lácteos". Segundo justifica a empresa na carta, "o aumento considerável dos estoques de leite nas indústrias, aliado ao prazo para a venda de leite ser em média de 45 dias, (sic) necessitamos adequar as datas de pagamento, buscando melhor performance operacional (...)". Procurada, a empresa não se pronunciou sobre a correspondência enviada aos produtores.

Além de "esticar" o prazo de pagamento, a Parmalat também reduziu a captação de leite em suas unidades, de estimados 130 milhões por mês, para 70 milhões, segundo fontes do setor. Para gerar caixa, a Laep vendeu até mesmo o que tinha praticamente acabado de adquirir e que dizia ser ativo estratégico para seu crescimento: o negócio Poços de Caldas e a licença da marca Paulista. Esses ativos, que haviam sido adquiridos da Danone em abril, foram vendidos para o laticínios Morrinhos, da GP Investimentos, menos de cinco meses depois.

A Parmalat também fechou plantas de processamento de leite, em agosto e neste mês. A empresa suspendeu as operações em Ouro Preto d´Oeste (RO), cidade em que tinha unidade própria, e em Frutal (MG), onde havia arrendado planta (com opção de compra) da Cooperativa Mista de Produtores Rurais de Frutal.

Em busca por recursos - num momento em que o crédito está ainda mais escasso por conta da crise internacional - a Laep também tem leiloado ativos da Parmalat. Na semana passada, vendeu em leilão, por meio de um site na internet, 28 caminhões, automóveis, utilitários e motos, de suas unidades de Governador Valadares (MG) e Votuporanga (SP). Como a Parmalat Brasil está em recuperação judicial, toda venda de ativos tem que ser autorizada pelo juiz responsável, Alexandre Alves Lazzarini.

A matéria é de Alda do Amaral Rocha e Sérgio Bueno, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.

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EVERLEI SOUZA

ALTAMIRA DO PARANÁ - PARANÁ - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 30/09/2008

Olá, o grande problema do nosso mercado mundial é que eles fazem a prórpia crise, e depois não conseguem controlar!
MARCO ANTONIO O FERNANDES

ÁGUAS DE SANTA BÁRBARA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/09/2008

Além de termos que quase que doar o leite, ao preço que estamos praticando, ficamos a deriva dos laticinios. Sofrendo pelas crises por eles mesmo criadas!
Pudera nós podermos fazer isso com nossos fornecedores, companhia de força e luz, empregados, etc. Fácil, fácil... e como todos, com quem poderiamos reclamar. Ah, é só ligar no 0800 e aguardar o atendimento, muito educados e pacientes, mas já estamos registrando a sua reclamação, favor anotar o protocolo! Para que ficar nervoso, eles não ficam!

Enquanto aceitarmos isso, seja nos produtores, as associações, sindicatos, viveremos assim, bonecos empalhados! Até quando? Será que não podemos nos ajudar e realinhar nos preços, para produzirmos com saude? Pois se não dermos alimentos aos nossos animais, eles não produzem. Então se não comermos, também não produzimos! Ou será que as industrias vendem suas maquinas de processar leite para sobreviver? E é assim que sobrevivemos, vendemos animais para repor o deficit de caixa em nossas propriedades!
Vamos acordar!

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