RS: calor não favorece rebanho leiteiro

As altas temperaturas registradas nestas duas últimas semanas não estão sendo favoráveis para o rebanho leiteiro gaúcho. O desconforto térmico provocado pelas altas temperaturas combinadas à alta umidade provocou uma redução no rendimento dos animais. Esses só podem ser levados para as áreas de pastoreio somente nas horas mais frescas do dia e ficar na maior parte do tempo ao abrigo de uma sombra.

Isso fez cair à curva ascendente da produção de leite que vinha sendo beneficiada pelas condições favoráveis de desenvolvimento das pastagens e consequentes aumento do volume e qualidade da forragem disponível aos animais. Tanto que a expectativa de alguns produtores para este ano é aumentar a produção de feno, processando as sobras de forragem que estão ocorrendo em algumas zonas de exploração leiteira do Estado. São boas também as expectativas em relação à produção de silagem decorrente do ótimo desenvolvimento que vem
sendo observado nas áreas cultivadas com o milho que se destina a sua elaboração.

Em relação ao preço médio, depois de um longo período em que o produto vinha se mantendo estável, ocorreu uma valorização do produto anteriormente fixado em R$ 0,54 passou para R$ 0,55 o litro, aumento de 1,85%. Isto foi o que apurou o levantamento realizado pela EMATER/RS ASCAR nas principais regiões de produção do Estado.

As informações são da Agência Safras, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.