RS: cadeia produtiva de leite teme aumento da cota de importação do produto argentino

O setor lácteo do Rio Grande do Sul pede ajuda ao governo do Estado para manter o limite de 3,3 mil toneladas por mês do volume de exportações de leite em pó da Argentina para o Brasil. O acordo venceu no último dia 30 de setembro e os argentinos querem ampliar a cota para 4,5 mil toneladas.

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O setor lácteo do Rio Grande do Sul pede ajuda ao governo do Estado para manter o limite de 3,3 mil toneladas por mês do volume de exportações de leite em pó da Argentina para o Brasil. O acordo venceu no último dia 30 de setembro e os argentinos querem ampliar a cota para 4,5 mil toneladas.

Para o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a medida prejudicaria tanto os produtores quanto as empresas do setor. Darlan Palharini explica que o país vizinho impõe barreiras quando a situação é favorável às exportações brasileiras. "Sem limite, essas importações ocasionam uma diminuição no preço ao produtor e também por parte da indústria traz um problema de programação e de organização a médio e longo prazo. Quando ocorre ao contrário, quando a nossa situação de câmbio estiver favorável para fazermos a exportação para estes países, as barreiras são muito grandes" - avalia.

O secretário da Agricultura do Estado afirmou que o governo gaúcho vai buscar auxílio com o governo federal para que não ceda à pressão dos argentinos. Luiz Fernando Mainardi salienta que é preciso respeitar os acordos do Mercosul, mas eles não podem prejudicar a cadeia produtiva. "Respeitar os acordos do Mercosul sim, mas não podemos ampliar a participação de produtos da Argentina, que tem uma competitividade muito maior no nosso mercado interno, criando problemas para um grande número de trabalhadores familiares" - salienta.

O setor avalia que a normalização do câmbio pode trazer um excesso de oferta do produto no mercado interno. Países como Uruguai e Chile, por exemplo, não possuem limitação de cota de exportação de leite para o Brasil.

As informações são do Canal do Produtor, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/10/2011

Prezados Senhores: Com a pífia política internacional brasileira, duvido que os argentinos percam mais esta demanda contra nós, os produtores brasileiros. Não será nem a primeira, nem a última vez que isto vai acontecer. Que Deus nos ajude.


Um abraço,








GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
JOEL
JOEL

SÃO PAULO DAS MISSÕES - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/10/2011

é sempre asim , o governo pouco ajuda OS PRODUTORES BRASILEIROS , PRIORISANDO ACRDOS QUE NÃO TEM NADA AVER COM NOSSO SETOR , SE PELO MENOS NOS DESE SUBSIDIOS PARA BARATEAR NOSSA PRODUÇÃO NÃO ESTARIAMOS TÃO A MERCER  DESSES ACORDOS  DO MERCOSUL , QUE SÓ PREJUDICAM NOSSA PRODUÇÃO NA QUAL É TÃO SOFRIDA
Eliseu Nardino
ELISEU NARDINO

MARIPÁ - PARANÁ

EM 20/10/2011

Será que o governo brasileiro nao é capaz de peitar os argentinos, o governo esta levando esse assunto na maciota, esta esperando a cadeia produtiva brasileira decretar falencia para ai fazer alguma coisa,
Qual a sua dúvida hoje?