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RS: Apesar do alerta de risco do leite adulterado chegar à mesa de consumidor, empresas negam venda de produto fraudado

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/11/2013

2 MIN DE LEITURA

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O leite adulterado com água oxigenada pode ter chegado à mesa dos consumidores, avalia o Ministério Público Estadual (MPE). Mas as empresas que fizeram a denúncia dizem que o produto fraudado não foi vendido.

Conforme Alcindo Bastos, da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do MPE, ainda que a indústria tenha tecnologia para detectar o peróxido de hidrogênio (propriedade da água oxigenada), carregamentos de leite com baixa concentração da substância podem ter passado pelos testes sem acusar fraude:

– A água oxigenada se decompõe rapidamente no leite. Não podemos ter certeza, mas é possível que essa substância já tivesse se transformado em água quando algumas entregas foram feitas.

O MPE esclarece, porém, que dificilmente leite com grande quantidade de água oxigenada possa ter burlado testes, uma vez que causaria desequilíbrio na estrutura do alimento e seria detectado. Foi ao verificar alta incidência de água oxigenada que indústrias alertaram o MPE da suspeita de fraude.

– Em pequena quantidade, a água oxigenada afeta a qualidade do alimento, elimina vitaminas e microrganismos, mas não chega a prejudicar a saúde – explica Cláudio Luis Frankenberg, professor de Toxicologia de Alimentos da PUCRS.

Responsável por averiguar o leite que chega aos postos, o Ministério da Agricultura no Estado garante que a fiscalização é eficiente e tem sido melhorada. O superintendente do órgão no Estado, Francisco Signor, afirma que a descoberta da adulteração ontem é fruto do aperto na fiscalização nas indústrias a partir dos episódios anteriores.

– Ninguém precisa se apavorar com o leite – afirma Signor, que diz confiar na qualidade de todas as marcas com carimbo da inspeção federal.

Em nota, a Laticínios Bom Gosto informou que a adulteração foi detectada no primeiro de três pontos de checagem e, dessa forma, assegura que "esse leite não entrou em nenhum estabelecimento da empresa, logo, não foi usado na fabricação de nenhum produto".

Segundo Marcelo Mallmann, diretor da Laticínios Mallmann, não há risco de o leite adulterado ter sido vendido ao consumidor:

– O produto fraudado foi descartado imediatamente após os resultados dos testes e deixamos de receber do fornecedor.

O descuido com a qualidade pode ser um dos motivos das novas denúncias de adulteração de leite, avalia Jorge Schulz, coordenador do Centro de Pesquisa em Alimentação da Universidade de Passo Fundo:

– Parte das indústrias continua levando em conta mais a quantidade do que a qualidade do produto que recebe. À medida que são tolerantes com índices mais elevados de acidez e menor de proteínas, por exemplo, abrem espaço para adulteração. 

As informações são do Zero Hora.

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FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 08/11/2013

Esse negócio de fraudes no leite está parecendo até brincadeira. Não se pode continuar deixando isso acontecer. Faz-se necessário penas mais rigorosas para essas fraudes.

Que o Peróxido de Hidrogênio, se decompões em água e libera oxigênio, não há dúvida, mas e o Hidróxido de Sódio que também foi adicionado, que apesar de ser também neutralizado pelo Ácido Lático, pode conter metais pesados, porque geralmente são de baixa qualidade?.

Os metais pesados, tais como  Chumbo, Cádmio, Alumínio,Mercúrio etc,são muito tóxicos para o organismo dos animais, incluindo aí, é claro o homem.

Existe uma prova, que dificilmente falha, que se chama pesquisa de substância oxidantes no leite. Além do mais, a pesquisa de peroxidase, que é uma rotina, mostra ausência de anel cor de salmão ou apenas resquícios deste anel, porque o Peróxido adicionado neutraliza a enzima peroxidase, diminuindo assim sua presença no leite.

Também o teste de acidez pelo método Dornic, que também é de rotina, mostra uma clara tendência à alcalinidade aumentada.

Este tipo de fraude é muito antigo e, pelo jeito, está ainda muito em voga.

Atenciosamente,

Fernando Melgaço.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/11/2013

Duvido que não tenha chegado ao consumidor final,esse transportador ja estava com vários tanques de resfriamento , onde se fazia a fraude no leite. A melhor pena para isto é a pecuniária , onde dói mais , não adianta colocar na cadeia, e espero que os laticínios façam melhor fiscalização no leite, pois inclusive o seu sabor deve ficar comprometido.

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