
Destaques da entrevista
"Hoje produzimos 15 milhões de litros por ano, a partir de pouco mais de 1.400 vacas em lactação, com média de produção de 10.000 kg/vaca/ano. E nosso novo plano de expansão é de crescimento de 20%. Nossa é ideia é termos 1.800 vacas em lactação e uma produção anual de 20 milhões de litros. Para isso estamos construindo um novo freestall e uma sala de ordenha nova, duplo 30".
"A verticalização foi uma maneira de termos um preço mais estável ao longo do ano e da gente poder agregar valor a nossa produção. Sem correr o risco de algum momento estarmos trabalhando com déficit ou algum prejuízo. Isso nos dá maior segurança e possibilidade de planejar investimentos futuros".
"Nossa maior dificuldade tem sido em relação a mão-de-obra, a disputa com outras atividades como a cana-de-açúcar, do etanol. Também competimos muito com a indústria de construção civil. E também o custo de oportunidade da terra, que faz com que precisemos ser cada vez mais eficiente para justificar o investimento".
"Eu vejo o futuro da atividade leiteira no Brasil com muito bons olhos. Gostaria, contudo, que ela caminhasse mais no sentido do profissionalismo com uma velocidade maior do que está caminhando. Mas o fato do leite crescer 4-5% ao ano é muito interessante, porque é um crescimento fantástico. Se considerarmos a produção nacional em 30 bilhões de litros, esse crescimento significaria 1,5 bilhão de litros por ano que deve ser o maior crescimento mundial".
