RO: Pró-Leite aumenta produtividade do setor

Através do programa Fundo de Apoio a Pecuária Leiteira de Rondônia (Fundo Pró-Leite), o governo do Estado já investiu cerca de R$ 18 milhões no desenvolvimento da pecuária leiteira da região. "A produção em Rondônia cresceu 8,5% ao ano, enquanto no Brasil cresceu 3,5%", ressalta o veterinário da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária de Rondônia (Seagri), José Lima de Aragão.

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Através do programa Fundo de Apoio a Pecuária Leiteira de Rondônia (Fundo Pró-Leite), o governo do Estado já investiu cerca de R$ 18 milhões no desenvolvimento da pecuária leiteira da região. "A produção em Rondônia cresceu 8,5% ao ano, enquanto no Brasil cresceu 3,5%", ressalta o veterinário da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária de Rondônia (Seagri), José Lima de Aragão.

"Além disso, o perfil do produtor da região sofreu mudanças com relação ao diálogo, ao acesso à propriedade e ao reconhecimento das tecnologias. As mudanças contribuem para o aumento da produção, qualidade do leite e da pecuária", finaliza o veterinário.

Para a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Rosangela Zoccal, "Rondônia tem um grande potencial de exportador de leite para os outros estados brasileiros, porém o produto deve ser de boa qualidade".

De acordo com Aragão, do Seagri, o Pró-Leite visa melhorias na produtividade e na qualidade do leite, além de beneficiar os produtores de Rondônia. "Ao longo do programa, foram trabalhadas atividades básicas de manejo alimentar, sanitário e reprodutivo, qualidade da ordenha e capacitação técnica do público envolvido no segmento". O setor responde anualmente por R$ 1,4 bilhão gerado para o Estado.

As informações são da Embrapa Gado de Leite, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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Airton Mochko
AIRTON MOCHKO

ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/02/2010

eu não acho não, tenho certeza que o sr. Ricardo Vilas Boas mora numa outra rondonia, a rondonia daqueles que tem outra atividade e não vivem exclusivamente do leite, e nesse quesito tambem concordo que contribui para a melhoria do leite e da genetica, porque estes produtores trazem as matrizes de fora, e tem uma outra visão de produção e esses são uma minoria.

e olha que dentre esses produtores com poder aquisitivo maior, existem muitos fracassos, prejuizos enormes, e voce sabe porque?

porque para esses produtores produzir leite, dá trabalho, e não é eles que vão para a sala de ordenha, é o empregado, e sabe quem é o empregado?

é aquele filho de produtor de leite que aprendeu com seu pai no velho sistema de produção e hoje tem um patrão, esse empregrado sabe que o pai passou a vida toda produzindo leite daquele outro sistema e não ganhou dinheiro.

o pequeno produtor que vive exclusivamente do leite, que não faz reforma de pastagem, utiliza o mesmo sistema de produção de leite há 30 anos, faz uma horta para vender na feira, não sabe o que é piqueteamento, não sabe fazer a prevenção de mastite, não consegue fornecer um suplemento mineral as vacas, tem uma super lotação no pasto que resta, tem o foco na criação de bezerros machos quando deveria ser o inverso e etc.

se é um programa do governo, porque o pequeno produtor não é atendido?
nós já sabemos a resposta. eu respondo. o governo do estado não fez somente a doação de tanques de resfriamento, fez a doação tambem de um "cabresto" para cada pequeno produtor e o direciona para onde o governo quer. por isso digo que o pró-leite é um programa político.

airton mochko
são felipe do oeste-ro
Ricardo
RICARDO

JI-PARANÁ - RONDÔNIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/02/2010

Acho que moro em outra Rondônia, diferente do comentário acima.
Em nossa região (Ji-Paraná) conseguimos ver o crescimento da pecuária leiteira nos ultimos 8-10 anos. Esse crescimento tem sim grande participação do Proleite, e não só relacionado a melhoramento genético. Hoje quase todas propriedade da região possuem e sabem da importância de capineira para o período seco. Outras já trabalham com silagem de milho e sorgo. O proleite incentiva, na nossa região, a recuperação de pastagem degradada, piqueteamento e manejo. Com relação a qualidade do leite, há inumeros eventos, cursos e palestras a pequenos produtores e a distribuição de tanques de resfriamento de leite a organizações.
No entanto, se o produtor não quiser, não há investimento que faça o crescimento.
Concordo que há falhas no proleite, principalmente a divulgação de dados, mas que o proleite é só genética, não concordo.
Ricardo
RICARDO

JI-PARANÁ - RONDÔNIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/02/2010

Acho que moro em uma Rondônia diferente do comentario acima. Em nossa região (central do estado) conseguimos ver sim a evolução da pecuária leiteira com o apoio do proleite, não só no melhoramento genético, mas também no trabalhos de com recuperação de pastagem, piqueteamento e manejo dessas áreas, apoio na formação de capineiras, silos de milho e sorgo, trabalhos de melhoria da qualidade do leite com cursos, palestras e seminarios com os pequenos produtores, além de distribuição de tanques de resfriamento de leite a organizações de produtores de leite.

No entanto, se o produtor rural não tiver interesse em melhorar, não há investimento que faça isso.

Concordo que há falha na divulgação dos resultado alcançados, mas não em dizer que o proleite é só genética.
Airton Mochko
AIRTON MOCHKO

ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/02/2010

utilizo o cadastro desta empresa porque trabalho para, coloco meu pensamento totalmente contrario a embrapa gado de leite, simplesmente porque o pró-leite em rondonia não funciona, o que merece elogio no pró-leite é o projeto inseminar com ressalvas.
mas porque não funciona o pró-leite em rondonia, porque é um programa que visa a melhoria genética dos animais, e qualquer produtor sabe que sem alimento de qualidade aos animais, fica impossivel de fazer qualquer avaliação, é muito comum a morte de vacas no período seco, por falta de alimento.

não funciona tambem, porque é um programa político, e onde tem política partidária, não funciona mesmo.
o repasse mensal de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) feito ao pró-leite, não condiz com a realidade principalmente do pequeno produtor.

porque não são mostrados números, quantos produtores são atendidos pelo programa?, o que mudou na propriedade? onde estão essas propriedades? o que é melhor, qual o investimento feito e o retorno ao produtor? como era a taxa de prenhez e qual é agora? qual o intervalo entre partos? quantas vacas em lactação e o período de lactação?

são a meu ver, perguntas simples, mas que exigem um certo tempo de execução para responde-las.

é muito fácil colocar um artigo num jornal, ou num site e falar, falar e falar, pois
sabemos que a realidade é muito diferente.

airton mochko
av. capitao silvio, 641 - são felipe do oeste-ro
fone (69)3445-1174
Miguel Constance Martins
MIGUEL CONSTANCE MARTINS

RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/02/2010

Muito bom disponibilizar para o produtor tecnologias para aumento da produção de Leite. Entretanto, gostaria de ver as POLÍTCAS PUBLICAS, também, no sentido de orientar o produtor a CALCULAR CUSTO DE PRODUÇÃO. Para que, fazendo uso desta ferramenta; ao meu ver, uma das mais importantes, teríamos menos EXTRATIVISTAS, que por desconhecerem os cústos, não ganham dinheiro e, prejudicam as margems dos PRODUTORES.
Qual a sua dúvida hoje?