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RN registra perdas de 40% na produção de leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/05/2012

2 MIN DE LEITURA

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Nos últimos três anos, os produtores de leite amargaram perdas de 40% na produção, que girava em torno de 229,4 milhões de litros de leite por ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em 2010.

Para reverter esse quadro, as principais instituições ligadas à cadeia produtiva criaram um fórum de discussão na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faern) para sugerir ações que possam minimizar os efeitos e estabelecer políticas de apoio ao desenvolvimento do segmento, que agrega cerca de 25 mil produtores, e traçar estratégias para minimizar os reflexos da seca, considerada a pior desde a década de sessenta.

"Agente percebe que o problema é sério e merece uma união de esforços para solucionar. É preciso fazer algo urgente para que a cadeia produtiva do leite volte a crescer", diz o gestor do projeto Leite e Derivados do Sebrae-RN, Acácio Brito.

A decisão de criação do fórum surgiu após reunião para apresentação de um estudo feito pelo Sebrae no Rio Grande do Norte apedido da Faern que analisa o setor entre 1996 e 2012. A pesquisa mostra a evolução dos valores pagos pelo litro do produto, comparando com o que é pago pelo mercado e pelo programa. Em 1999, o litro do leite era adquirido no mercado por R$, 036, enquanto o governo pagava R$ 0,38. Hoje, o custo é igual:R$ 0,80. No comparativo com os valores médios pagos no país, no RN em 1999 era superior, R$,036 e a média nacional era de R$ 0,26. Neste ano, há uma defasagem de 3,53%.

Iniciado em fevereiro e concluído no início deste mês, o estudo executado pela Cooperativa de Serviços Técnicos do Agronegócio também verifica a relação dos custos de produção nos últimos 17 anos. Considerando-se um período mais recente (fevereiro/2008 -março/2012), observa-se que, enquanto os custos dos insumos cresceram em 37,76%, o preço do leite atingiu, em média, um crescimento de, apenas 21,21% -cerca de 78% dos custos.

A situação da bovinocultura leiteira potiguar começou a desaceleração nos últimos dois anos. O rigoroso período de estiagem atravessado no ano de 2010 fez muitos produtores abandonar a atividade. Nem mesmo com o inverno do ano seguinte foi capaz de dar fôlego para o setor se recuperar. Somados às intempéries do clima, os atrasos no repasse dos recursos do programa do leite, que começaram no fim do governo anterior e persistiu até março deste ano, deixando a bacia leiteira potiguar sem capital de giro. Os repasses só foram regularizados neste mês, segundo o presidente da Faern, José Álvares Vieira. "Como se não bastassem tantos atrasos, estamos atravessando uma das piores secas da história", acrescenta.

Outro problema, apontado por José Vieira, está relacionado com a indústria de laticínios, que não recebe estímulos fiscais para processar os derivados do leite. A falta de isenção tributária deixa os estados vizinhos com um setor mais consolidado, de forma que o queijo produzido na Paraíba, por exemplo, torna-se mais competitivo que o potiguar dentro do mercado local. Além disso, o ambiente favorável fora das terras potiguares atrai gigantes do segmento lácteo para estados, como Pernambuco e Ceará. "Não temos um plano que dê competitividade à indústria de laticínios".

Toda essa situação posiciona o Rio Grande do Norte nos últimos lugares no ranking de desenvolvimento da pecuária leiteira no Brasil, respondendo por apenas 0,2% da produção nacional de leite. O estado não é autossuficiente na produção de carne e leite.

A matéria é de Cleonildo Mello do SEBRAE RN, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

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