Cansados com os atrasos constantes no pagamento do Programa do Leite, representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Norte (Sindleite) e três consórcios do setor ameaçam parar a partir da próxima segunda-feira (25) o fornecimento do produto ao governo do estado. Eles cobram a dívida das duas quinzenas de setembro em atraso e estabeleceram um cronograma de pagamento para os próximos meses.
A decisão foi protocolada após uma assembleia na noite de ontem (21) e será comunicada hoje oficialmente à Secretaria Estadual do Trabalho e Assistência Social (Sethas), ao Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater RN) e ao gabinete civil do Estado. Além do Sindleite, participaram da reunião os consórcios Potiguar, União e leite Potiguar.
As indústrias querem que o governo pague até amanhã cerca de R$ 3 milhões relativos aos primeiros quinze dias do mês passado. O prazo para o pagamento da segunda quinzena é a próxima terça-feira. "Caso o governo não pague, paramos na quarta-feira", afirma o vice-presidente do Sindleite, Francisco Belarmino Macedo. Para a primeira quinzena de outubro, já encerrada, o Sindicato estabeleceu o dia 31 deste mês. Somados os 45 dias, o débito com empresas e produtores somaria quase R$ 9 milhões. De acordo com o Sindleite, 26 empresas e aproximadamente 3 mil produtores estão prejudicados com a demora no repasse de recursos. Caso o programa pare, 150 mil beneficiários deixaram de receber o leite.
Desde 1º de outubro, a Emater se tornou responsável pelo gerenciamento da produção e pagamento. A distribuição do produto à população permanece a cargo da Sethas que, anteriormente, acumulava as atividades.
Procurada pela reportagem, a Emater informou através da assessoria de imprensa que tem até o dia 29 para pagar aos produtores a primeira quinzena de outubro. Isso ocorre porque, pelas novas regras, o laticínio precisa apresentar um lista com todos os produtores e a quantidade que cada um recebeu. O pagamento é feito diretamente na conta corrente dos mesmos. Também através de sua assessoria, o secretário Gercino Saraiva, da Sethas, disse que aguardaria o comunicado oficial do posicionamento do Sindleite.
As informações são da Tribuna do Norte (RN), resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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RN: fornecimento ao Programa do Leite pode parar
Cansados com os atrasos constantes no pagamento do Programa do Leite, representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Norte (Sindleite) e três consórcios do setor ameaçam parar a partir da próxima segunda-feira (25) o fornecimento do produto ao governo do estado. Eles cobram a dívida das duas quinzenas de setembro em atraso e estabeleceram um cronograma de pagamento para os próximos meses.
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FERNANDO MELGAÇO
GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA
EM 22/10/2010
Seja como for,não se pode deixar que um programa tão bonito como este seja prejudicado.Todos os envolvidos precisam ouvidar esforços no sentido de sanar as dificuldades existentes,para que este programa continue.Ele é muito importante,principalmente para seu público alvo,que são as crianças carentes.
Também é muito importante para os pequenos produtores rurais,que têm no leite,talvez a mais importante fonte de renda da família.
Programas como este não podem morrer.Pelo contrário,têm que crescer e melhorar.
"Leite,o mais nobre dos alimentos."
Atenciosamente,
Fernando Melgaço.
Também é muito importante para os pequenos produtores rurais,que têm no leite,talvez a mais importante fonte de renda da família.
Programas como este não podem morrer.Pelo contrário,têm que crescer e melhorar.
"Leite,o mais nobre dos alimentos."
Atenciosamente,
Fernando Melgaço.