Rio de Janeiro desenvolve pecuária leiteira

A produção leiteira do Estado do Rio, depois de décadas de estagnação, alcança índices elevados em todas as regiões fluminenses. A meta proposta pelo Governo do Estado é alcançar um bilhão de litros de leite por ano em 2015. De uma produção de apenas 460 milhões de litros em 2006, o setor já deu um salto para 600 milhões, aumentando cada vez mais sua participação no mercado consumidor fluminense que tem 16 milhões de pessoas.

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A produção leiteira do Estado do Rio, depois de décadas de estagnação, alcança índices elevados em todas as regiões fluminenses. A meta proposta pelo Governo do Estado é alcançar um bilhão de litros de leite por ano em 2015. De uma produção de apenas 460 milhões de litros em 2006, o setor já deu um salto para 600 milhões, aumentando cada vez mais sua participação no mercado consumidor fluminense que tem 16 milhões de pessoas.

A perspectiva de um crescimento ainda maior nos próximos anos comprova o acerto das políticas de incentivo adotadas pela Secretaria de Agricultura para o setor leiteiro. A secretaria reduziu a zero a carga tributária das indústrias, manteve o incentivo ao produtor no pagamento mensal do leite e, ao mesmo tempo, permitiu que toda a cadeia produtiva se beneficiasse com a transferência de créditos de ICMS até a ponta do consumo, incluindo os supermercados. "Isso fez com que a chamada Nota Rio, nota fiscal emitida por indústria do Estado do Rio, despertasse o interesse das redes de supermercados de comercializar o leite produzido no estado", acrescentou o secretário de Agricultura, Christino Áureo.

Estado atrai cada vez mais indústrias lácteas- A Nestlé iniciou a construção em Três Rios, no Centro-Sul Fluminense, de uma terceira fábrica no estado. A Bom Gosto adquiriu a planta industrial da Nestlé, em Barra Mansa, no Médio Paraíba. E a Parmalat, adquirida pelo grupo GP, está ampliando a fábrica em Itaperuna, na Região Noroeste Fluminense, município que também recebeu a Laticínios Marília, cuja inauguração será no início do segundo semestre.

"Diversos outros laticínios estão sendo ampliados, inclusive apoiados por outro programa do governo estadual, o Prosperar, voltado para a agroindústria familiar. Temos uma vasta lista de indústrias lácteas já instaladas e outras em fase de implantação no estado, em complementação às cooperativas", relatou Áureo.

Outro fator de crescimento é a atuação das cooperativas de produtores leiteiros. O segmento ganhou novo ânimo com a aprovação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) de leis que, ao lado de decretos e resoluções do Governo do Estado, permitiram a liberação para cooperativas e associações, ainda este ano, de R$ 60 milhões em créditos de ICMS retidos e de outros créditos decorrentes da desoneração da cadeia produtiva em 2009.

As informações são do Portal Fator Brasil, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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Ferranco dos Santos
FERRANCO DOS SANTOS

BARRA DO PIRAÍ - RIO DE JANEIRO - PESQUISA/ENSINO

EM 16/05/2016

Gostei do debate, cada dia aprendendo mais!
Salvador Alves Maciel Neto
SALVADOR ALVES MACIEL NETO

RIO PRETO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/08/2011

Um dos maiores problemas do leite no Rio de Janeiro é pouco leite e muito pulverizado, temos cooperativas aqui que coletam 15000 a 20000 litros dia e somente resfriam e entregam para leticinios com maior poder.

Muitos dirigentes de cooperativa aqui no estado são produtores quebrados que arrumaram uma "boca " na direção da cooperativa.

os produtores não vão as reuniões, e poucos trabalham para muitos.

Djalma Lindolfo Ferreira Branco
DJALMA LINDOLFO FERREIRA BRANCO

ITAPERUNA - RIO DE JANEIRO

EM 04/08/2011

Deveria haver uma orientação nas Cooperativas, sobre a forma de como gerir o negócio, os seus dirigentes as tratam como um negócio deles, e não como um negócio de todos os associados, que tem dar lucro como qualquer outra empresa, e não vender seus ativos ou deixa-los sucatear, perdendo assim o seu mercado para concorrência.
Salvador Alves Maciel Neto
SALVADOR ALVES MACIEL NETO

RIO PRETO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/08/2011

O governo do estado já da um subsídio aos produtores do Rio de Janeiro, as cooperativas se apropieram deste valor.  O valor que se paga no leite aqui no Rio de Janeir, é o mesmo qu os outros estados pagam, ou seja o estímulo que deveria ser dado ao produtor fica na mão das cooperativas e laticínios.

Agora tem uma iniciativa que esta sendo tomada aqui no estado que eu acho que eu acho de grande valia, através do SENAR/RJ a 5 anos foi implantado o PROJETO BALDE CHEIO e já preparou muito Técnico e auxiliou muito produtor.

Acredito também que este imposto deveria ser cobrao de todo o leite de fora do estado e não somente ao envasado fora do estado.

Sou técnico no estado formado a 25 anos sempre trabalhei junto do produtor e gostaria de ver uma evolução neste setor, para voces terem uma noção aqui no sul e no centro sul do estado (médio Vale do Paraiba), existem 10.000 propriedades rurais, destas 5000 são produtoras de leite na sua maioria pequenos e micro produtores
Agrolat Ltda
AGROLAT LTDA

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - TRADER

EM 01/08/2011

Caro Salvador defendo que  "subsídio" - incentivo fiscal tem que ser dado diretamente ao Produtor de Leite.Afinal as indústrias que se beneficiaram da Isenção e do Incentivo estão remunerando ao Produtor Rural com melhores preços?No meu entendimento o Produtor de Leite e os Consumidores são os MAIORES PREJUDICADOS.
Salvador Alves Maciel Neto
SALVADOR ALVES MACIEL NETO

RIO PRETO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/07/2011

concordo no que esta empresa comentou sobre a produção ficticia de leite no estado, porém ele esquece que o produtor do estado do Rio de janeiro não tem como competir com produtores de outros estados. Aqui a luz custa o dobro, a ração é muito mais cara o trabalhador do retiro custa quase o dobro e por ai vai. além disto nossas terras são muito declivosas. Hoje a grande  massa carceraria no rio de janeiro vem do interior do estado. São pessoas oriundas da zona rural que sem chances de crescimento acabam se deslocando para a zona urbana da capital. qualquer iniciativa que estimule o produtor a permanecer no campo é louvável. outros estados são loucos pelo mercado consumidor do estado e querem entrar aqui sem nada pagar com esta conversa do mais pobre pagar impostos e o pobre do produtor rural do estado
Agrolat Ltda
AGROLAT LTDA

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - TRADER

EM 21/07/2011

O Rio de Janeiro consome 3,8 Bilhões de litros de leite ano e produz 600 milhões, com déficit de 3,2 bilhões de litros ano que é taxado em 19%.Como se pode defender uma medida que taxa ainda no ventre os futuros consumidores.Ademais o Decreto 41.755, que regulamentou a Lei 4,892, de 01/11/2008 é INCONSTITUCIONAL.Em 2015 a previsão é de 1 Bilhão de Litros, sem crescimento do consumo, o déficit será de 2,8 Bilhões de litros que serão taxados em 19 %.Dá para acreditar que os mais CARENTES estarão pagando 19% de imposto, para beneficiar indústria que receberam mais de R$ 1Bilhão em empréstimos subsidiados pelo BNDES, que se não bastasse obtiveram do Governo do RJ uma Reserva de Mercado, para uma  produção de Leite que no limite entra no Estado como se aqui tivesse sido  produzida (parte), mas que na realidade tem sua origem no RS / GO e MG.A cidade de Barra Mansa no Rio de Janeiro se tornou o Paraíso Fiscal da Produção Virtual de Leite no Brasil.Duvido que os Mapas de Captação fechem com os Mapas de Produção. A minha causa é uma boa causa.Não entendo como os Estados de MG / ES / RS / PR e SC e suas respectivas indústrias se conformam com tal situação.Coragem Companheiros na vida precisamos de coragem.Viver e Lutar Vale a Pena quando a Alma não se deixa subjugar por interesses difusos.Finalizo lembrando que o RJ não aceita os Incentivos de MG e ES - devido a proximidade da bacias leiteira, mas ignora os benefícios dos demais estado produtores, cito come exemplo Goiás.Por que Será?
Qual a sua dúvida hoje?