RIISPOA: mudanças beneficiam agricultores familiares
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2010/2011, na última quinta-feira (17), o decreto que altera artigos da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). A medida vai permitir a equivalência entre os serviços de inspeção federal, estadual e municipal, além de ampliar as possibilidades de comercialização dos produtos da Agricultura Familiar em todas as unidades da federação. "Agora quem produzir o seu salame vai poder vender em qualquer lugar do Brasil", disse o presidente.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 1 minuto de leitura
Além disso, o decreto assinado altera artigos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). As mudanças irão facilitar a adesão dos serviços de inspeção sanitária municipais e estaduais ao Suasa. Isto possibilitará que estados e municípios tenham suas próprias legislações, regulamentando seus próprios serviços, incluindo normas específicas para agroindústrias familiares de pequeno porte. "É uma medida que dará autonomia e independência aos municípios e estados", destaca o técnico da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Leomar Prezotto.
Ele acredita, ainda, que estas medidas irão estimular as adesões ao Suasa e são importantes porque estão mais próximas da realidade das agroindústrias familiares. "Os decretos irão facilitar a inclusão de novos estabelecimentos no Suasa, além de estimular a criação e legalização de novas agroindústrias, o que facilita que produtos industrializados localmente sejam comercializados no mercado formal de todo território brasileiro", finaliza.
O Sistema permite que produtos de agroindústrias, como os da agricultura familiar, sejam comercializados em outros municípios e até mesmo em outros estados, com garantia de qualidade e segurança higiênico-sanitária.
A reportagem é do Portal de Desenvolvimento Agrário, adaptada pela Equipe AgriPoint.
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.
Deixe sua opinião!

IMPERATRIZ - MARANHÃO
EM 12/01/2013
PIMENTA BUENO - RONDÔNIA - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS
EM 20/07/2010
Vale lembrar que a equivalência dos SIM e SIE com o SIF tem caráter voluntário, e que Prefeituras e Estados que pleitearem esta equivalência, deverão passar por uma rígida auditoria do MAPA, ou seja, FFA fiscalizam e auditam os estabelecimentos processadores de produtos de origem animal e dão o seu parecer, de favorável ou não à equivalência dos Serviços de Ispeção.
Portanto, vejo com bons olhos este Decreto, pois Estados e Municípios já estruturados poderão usufruir de tal posição, e àqueles Governos e Prefeituras que ainda "brincam" quando o assunto é inspeção de alimentos, deverão tirar o pé do chão.
Valeu.

IMPERATRIZ - MARANHÃO
EM 17/07/2010
BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 16/07/2010
se nao estiver muito claro , normatizado e fiscalizado, vai ser uma loucura a mais desse governo....
o tempo e o senhor da razao, vamos ver no que vai dar, mas nao creio no sucesso.

ITUPEVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 29/06/2010
Preocupante nessa questão é a falta de aparelhamento e estrutura desses serviços para a nova missão pois sem dúvida alguma um grande número de pequenas agroindústrias que até então viviam na clandestinidade vão procurar o registro mais descomplicado no "SIM" da sua cidade, que na maior parte dos munícipios brasileiros ainda nem conta com legislação sanitária aprovada.
Mais grave ainda é o risco de que políticos preocupados apenas com o prestígio eleitoral inerente às ações mais liberais na fiscalização dos produtos de origem animal com uma simples "canetada" criem ou reestruturem o Serviço de Inspenção Municipal que passará a aplicar um selo que terá a mesma força de certificação da qualidade sanitária que o do SIF.
A única saída a meu ver, usando o exemplo do SUS será a criação do SUI (ou SUF) - Sistema Único de Inspeção - dos produtos de origem animal.

ITAJUÍPE - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 28/06/2010

UBERABA - MINAS GERAIS - MÉDICO VETERINÁRIO
EM 28/06/2010
Primeiramente temos de perguntar ao agricultor familiar se ele realmente quer que seu produto seja de qualidade e certificado ou fiscalizado. Uso como exemplo o queijo minas onde vemos produtores produzindo o queijo na clandestinidade e não possuem vontade nenhuma de adquirir o SIF/SIE/SIM, dizem que é muito difícil, dá muito trabalho, e muito enjoamento, aquele velha ladainha que o produtor reza a cada visita realizada em sua propriedade. Em minas gerais o IMA possui um programa de certificação do queijo minas onde é necessário que se construa uma casa de queijo e passe a ter atitudes condizentes com as boas práticas de fabricação e a higiene operacional, e o que observamos? Somente uma minoria abraça a idéia, a maioria quer (não por falta de incentivo) continuar com seu queijinho produzido sem a minima qualidade e o mais importante, sem segurança alimentar ao consumidor. Se vocês soubessem como o queijo minas é produzido ele não teria tanto sucesso como tem.
Ainda digo que o governo não possui estrutura e mão de obra qualificada para fiscalizar como deve, pois obsrevo que até mesmo no SIF o processo é demorado e burocrático, imaginem em uma secretária municipal. Como o amigo disse acima irá criar úm cabidismo de emprego, pois uma prefeitura (digo de uma cidade pequena) não consegue pagar um profissional capacitado para elaborar um SIM muito menos fiscalizar.

GUARACIABA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 26/06/2010
E realmente, temos que aguardar o decreto para verificar como será esta unificação, pois para os próprios produtores há uma grande confusão e falta de esclarecimento como será o Programa Suasa, aliás pouco esclarecimento existe também para os órgãos públicos envolvidos, que quando questionados a esse respeito ficam sem saber o que responder.

GUARDA MOR - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 25/06/2010

PINDORETAMA - CEARÁ
EM 24/06/2010
A iniciativa seria boa, se não fosse a continuidade do Neo Liberalismo, ou seja a ausência do estado O que o produtor precisa é de mais eficiência dos serviços públicos e não de burocracias, que atrapalham suas atividades.

CANTAGALO - SÃO PAULO - FRIGORÍFICOS
EM 23/06/2010
Um país que consome mais de 70% de alimentos sem a devida fiscalização? que frauda, que burla...que é conivente com uma série de falhas. Imaginar que teremos fiscais suficientes para isso é engano. Se o govrerno fedederal, que tem as melhores remunerações não consegue completar seu quadro, imaginem estados e municípios. Onde encontrarão profissionais para suprir esta demanda? Será mais um problema para os sistemas de fiscalização...
E caro produtor, equivalência de critérios sempre será da esfera federal para baixo, menos que isso é colocar todos os avanços na área de segurança alimentar por água abaixo. Pior é abrir espaço para uma oficialização da clandestinidade.
Não é desta forma que o governo ajudará a crescer o pequeno produtor. É reduzindo carga tributária, financiando entidades para qualificar profissionais e produtores, impondo-se diante das grandes empresas e não fazendo de conta apenas...é preciso deixar de lado os interesses e próprios e apenas pensarmos como consumidores, antes que tenhamos um produto deste em nossas mesas e venhamos a descobrir por meios nada agradáveis que sua origem é duvidosa, mesmo que ele tenha um carimbo do lado!!!

LAJEADO - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO
EM 23/06/2010

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 23/06/2010
Gostaria de melhor explicação.
Walter

CATOLÉ DO ROCHA - PARAIBA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 23/06/2010

SERRANA - SÃO PAULO - VAREJO
EM 22/06/2010
CASTILHO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 22/06/2010
Se faz necessario entender que quem tem a materia prima nas mão não manda nada naquilo que produz. É um simples e mero espectador, um visualizador dos magnanimos lucros obtidos pelas grandes industrias que lhe pagam miseros centavos pela sua materia prima, com todos os custos que sobrecarregam estes meros produtores.
Com certeza havera, grande embate sobre este assunto.
Mas tambem com certeza, os mais poderosos e donos do mercado nacional não deixarão de dar suas estupidas opiniões, tentanto manter em suas mãos os pobres produtores rurais, que por exemplo entregam leite aos laticinios com media de 45 dias para receber o que eles querem pagar, mas não dininuem tambem os preços dos insumos utilizados na produção, é lucro sobre lucro.
Fico indignado com as opiniões acima, pois a mão de obra da agricultura familiar é bem mais qualificada que a dos Doutores que ficam em escritórios pomposos com ar condicionado, secretárias etc, etc e nunca viram sequer uma vaca, porco ou boi,
não teem ideia do que se gasta para produzir um quilo disto ou daquilo e ainda querem combater a liberdade de cada umj ou grupo, associação ou cooperativa de pequenos produtores terem a oportunidade de concorrem com os grandes diretamente em um mercado que quer alem da qualidade preço justo, honesto, com compromisso social o que não ha hoje.
Basta ver que o leite esta sendo pago em minha região a Cr$ 0,75 o litro gelado a 3 graus C e o leite longa vida da mesma empresa vendido no mercado local a Cr$ 1,85 o litro.
Sera que os produtores nunca vão poder ter a oportunidade de colocar seu produto no mercado com preço honesto e justo?
Amigos, quem for inteligente, com certeza apoiara ate as ultimas esta nova iniciativa do governo LULA que mais uma vez demonstra que a honestidade em todos os setores deve estar acima de tudo.
Obrigado
CASTILHO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 22/06/2010

VILA VELHA - ESPÍRITO SANTO
EM 22/06/2010

SANTA FÉ DO SUL - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 22/06/2010

NOVA ODESSA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 22/06/2010