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É com muito pesar que comunico aos colegas produtores rurais de leite o encerramento da nossa atividade nêsse segmento,pois apesar de estarmos a cerca de 25 longos anos na atividade, chegamos a conclusão após muita reflexão que da forma como o setor está organizado no Brasil só um ou dois elos da cadeia que é ralmente remunerada satisfatóriamente ou seja as cooperativas de leite, la´tcínios,emprêsas multinacionais e nacionais que atuam no setor,nós produtores rurais infelizmente, somos literalmente explorados por que nos compra o produto leite in natura que fornecemos.Como afirmeir em outras matérias já publicadas nêsse site Milk Point,o que precisamos é de um choque de mudanças na lei que regem as cooperativas de leite no Brasil.Infelizmente muitas fecharam e ainda muitas estão para fecharem, em sua grande maioria por incopetência e outras por gestões fraudulentas etc,´há exceções é lógico, mas as mudanças se fazem necessárias e urgentes pois ninguém mais suporta essa situação pelo menos aqui na zona da mata mineira, tenho assistido rebanhos serem vendidos para outras regiões, são enormes as perdas para o estado do ponto de vista genético e econômico, o tempo mostrará isso creio que a cidade de Leopoldina e região passarão a explorar outros segmentos como a silvicultura, pecuária de corte e fruticultura, essa última talvez seja até a grande saída para as cooperativas de leite que já dispõem de equipamentos de embalagens de produtos, funcionários qualificados, cãmaras frigoríficas etc , pois se adquiririrem máquinas esmagadoras de frutas com poucas adaptações poderão lançarem sucos e polpas de frutas no mercado com suas marcas.Creio que os orgãos do governo do estado de Minas Gerais e Prefeituras da região deveriam sim, estarem atentos e promoverem estudos e cursos juntos com os Sindicatos rurais para que os produtores rurias da região de adequem com maior rapidez a essas mudanças impostas pelo mercado, isso se faz urgente não só para ajudar o produtor rural, como também para acelerar a recuperação econômica da região da zona da mata mineira que passa por essa metamorfose do ponto de vista jamais visto na região, por questão de mera sobrevivência para quem vive,produz e tira o seu sustento da terra.

Prezados Amigos: Quando escrevi o Artigo "Leite a pasto e confinamento de gado leiteiro: o que os técnicos nunca dizem", não poderia jamais supor que ele teria a repercursão que teve (mais de 204 participações) e nem que o debate se arrastaria por tão longo espaço de tempo (até o presente momento, continua a troca de ideias entre os participantes). Porém, isso vem demonstrar que, em primeiro lugar, as correntes que defendem ambos os sistemas têm embasamento suficiente para as preferências, em segundo lugar, que ambas as defesas são voltadas para um só objetivo: produção e retorno financeiro, e, em terciro lugar, que o interesse sobre o tema é muito grande. Fico imensamente feliz de ter fomentado esta pesquisa que, se não serviu para mudar mentalidades, atingiu o fim de causar uma reflexão de alto nível sobre o tema. Muito ainda há para ser debatido e, talvez, seja válida a sugestão de um dos participantes de que o tema se transformasse em um wokshop, um simpósio, um congresso, um encontro ou qualquer coisa do gênero, em cuja participação se incluísse não só os técnicos do setor, mas, também, os produtores que, como eu, sem ter a formação acadêmica, detêm o conhecimento empírico do setor. Finalmente, sinto-me premiado só pelo fato de ter tido esta oportunidade de aprender com todos aqueles que emitiram seus pareceres e pelo sempre leal carinho com que vocês me agraciam em todas as minhas participações.
O comovido muito obrigado, do amigo,


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG