Relatório sobre globalização é otimista sobre potencial de exportação dos EUA

O relatório "Globalization Refresh: 2011 #UPD# não somente confirmou a presença de uma substancial demanda de mercado de longo prazo, o que é uma oportunidade para que o país se torne um participante maior e mais lucrativo do mercado global, mas também, aumentou ainda mais essa previsão.

Publicado por: MilkPoint

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De acordo com artigo publicado no informativo "Export Profile" do Conselho de Exportação de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC, sigla em inglês) de novembro, a crise econômica global que começou em 2008 afetou todos os negócios. Dessa forma, o Centro de Inovação para a Indústria de Lácteos dos Estados Unidos achou necessário atualizar seu Relatório de Globalização de Lácteos, divulgado em 2009, para determinar se suas descobertas ainda são válidas. O relatório "Globalization Refresh: 2011 #UPD#" - uma análise estratégica do cenário mundial do mercado de lácteos financiado pelo Conselho de Desenvolvimento de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) - não somente confirmou a presença de uma substancial demanda de mercado de longo prazo, o que é uma oportunidade para que o país se torne um participante maior e mais lucrativo do mercado global, mas também, aumentou ainda mais essa previsão.

"As novas descobertas são significantes, porque a oportunidade é maior do que quando o estudo original foi conduzido há dois anos, apesar de todos os efeitos da crise global, volatilidade e recessão, que prejudicaram e destruíram muitas indústrias no mundo todo", disse o presidente e diretor executivo da Glanbia USA and Nutritionals e presidente da Força Tarefa de Globalização do Centro de Inovação, Kevin Toland. "Isso é uma confirmação de que haverá uma demanda consistente fora dos Estados Unidos que fornece oportunidades para exportações", disse o vice-presidente executivo da H.P. Hood LLC e membro da Força Tarefa, Jeff Kaneb.

Além disso, a atualização descobriu que "estamos em uma melhor posição do que estávamos, à medida que somos um exportador consistente. Isso se sobressaiu no estudo", disse a membro da Força Tarefa e representante da empresa Clauss Dairy Farms and Hilmar Cheese, Kimberly Clauss. A atualização do relatório mostrou que a recessão não prejudicou as projeções de demanda em longo prazo. Ao mesmo tempo, surgiram incertezas de oferta em todo o mundo, questionando as projeções anteriores de produção de leite e excedente exportável. Dois dos maiores importadores de lácteos do mundo, China e Rússia, aumentaram suas compras e os exportadores emergentes não conseguiram acompanhar isso. Apesar de os fornecedores tradicionais - especificamente Nova Zelândia e União Europeia (UE) - terem registrado ganhos sólidos na produção de leite nos últimos dois anos, o crescimento futuro para ambos permanece restrito pela disponibilidade de terra, considerações ambientais e economias no setor de lácteos. Os Estados Unidos estão melhor posicionados a aumentar a produção para suprir a demanda mundial.

Ao mesmo tempo, o relatório reiterou a necessidade de os Estados Unidos tomar uma série de medidas para capitalizar a oportunidade. "A ação mais importante para mim é que a indústria dos Estados Unidos continue avançando no grupo de plataformas importantes de iniciativas que nos deixarão aproveitar essa oportunidade", disse Toland. Essas iniciativas incluem:

- Fundamentalmente reformar a política leiteira dos Estados Unidos (programas de fixação de preços e de suporte) para se tornar mais direcionada pelo mercado.

- Certificar-se de que os Estados Unidos tem acesso a mercados.

- Desenvolver ferramentas para administrar melhor os riscos e a volatilidade.

- Fornecer uma plataforma de qualidade, segurança e rastreabilidade.

- Demonstrar compromisso e suprir as necessidades dos consumidores, fornecendo os produtos certos e funcionalidades, bem como mostrando habilidades corretas de negócios no processamento, através de inovação, vendas e marketing para mercados externos. "Um verdadeiro compromisso de longo prazo é requerido aos fornecedores com o mercado global", disse o vice-presidente sênior da Darigold Inc., Dermot Carey, que também é membro da Força Tarefa. "Sem isso, os clientes não verão os fornecedores dos Estados Unidos como relevantes". Os dados são do USDEC, traduzidos e adaptados pela equipe MilkPoint.
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