Rabobank prevê aumento de preços globais em 2011

O aumento nos preços globais dos lácteos poderá reiniciar no começo de 2011 à medida que a seca na Nova Zelândia reduz as ofertas mundiais em um período de demanda de importação "extremamente alta", disse o Rabobank.

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O aumento nos preços globais dos lácteos poderá reiniciar no começo de 2011 à medida que a seca na Nova Zelândia reduz as ofertas mundiais em um período de demanda de importação "extremamente alta", disse o Rabobank.

Os preços dos lácteos, que viram mudanças de 0-7% no último trimestre, possuem "considerável potencial de alta" no próximo período, com a Nova Zelândia enfrentando uma seca que poderá, a menos que surjam chuvas, levar a uma queda na produção de 15% na segunda metade de 2010-11.

A "contração direcionada pela seca" na produção no país que é o maior comerciante mundial de lácteos irá mais que compensar o melhor desempenho no hemisfério norte. Além disso, a demanda será impulsionada pelas condições econômicas firmes em países desenvolvidos, bem como pelo contínuo crescimento no consumo em mercados promissores como a China.

"Com as condições gerais de demanda devendo melhorar e as importações devendo permanecer extremamente fortes, as pressões na oferta deverão exercer uma pressão altista nos preços internacionais no primeiro trimestre de 2011", disse o Rabobank. "Considerando um aquecimento na economia mundial e as fortes compras atuais do mercado mundial, da China e da Rússia em particular, isso exercerá uma pressão de alta nos preços internacionais das commodities lácteas nos próximos meses, com considerável potencial de alta".

A dependência que a Rússia tem das importações tem aumentado pelo impacto das condições secas na produção doméstica, estimulando uma busca por "produtos para suplementar as ofertas locais". Já a China está vendo o consumo de lácteos aumentar junto as melhores condições econômicas dos consumidores e com a disseminação das redes modernas de supermercados, com cadeias de fornecimento refrigeradas. "As compras chinesas serão sustentadas pelo crescimento do mercado, pelas quedas na oferta de leite e pelos altos custos de se obter produtos localmente", disse o Rabobank.

As informações são do Agrimoney, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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Marcelo Pereira de Carvalho
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/12/2010

Rosenberg,

O aumento nos preços internacionais sem dúvida nos ajuda, pois mesmo que exportemos pouco, caso os preços externos estejam remuneradores, essa pequena parte da produção exportada ajuda a manter a oferta interna escassa e, assim, os preços.

Caso os preços externos estejam mais baixos do que os internos, a tendência é entrar produto aqui, até haver nivelamento. Não precisa entrar muito para que isso ocorra. Isso é em teoria, pois temos tarifa externa comum de 28%, mais anti-dumping em alguns casos, além do acordo com a Argentina, limitando a 3.000 MT por mês a entrada de leite em pó, que impedem que esse mecanismo de transmissão seja de 100%.
Rosenberg Oliveira
ROSENBERG OLIVEIRA

FRUTAL - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/12/2010

Otimo artigo, mas gostria de saber até onde isto pode ajudar no mercado nacional, já que não temos expreSSão na exportação.
Qual a sua dúvida hoje?