Rabobank: preços dos lácteos devem recuar no 2º semestre

Um efeito prolongado das más condições climáticas na Europa e nos Estados Unidos e a probabilidade de desaceleração na demanda chinesa e russa, devem impulsionar uma queda nos preços do leite na segunda metade de 2011. Os mercados de lácteos enfrentam "uma possibilidade de mais redução dos preços durante a segunda metade do ano", disseram analistas do Rabobank, destacando a possibilidade de uma "estabilização" na demanda.

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Um efeito prolongado das más condições climáticas na Europa e nos Estados Unidos e a probabilidade de desaceleração na demanda chinesa e russa, devem impulsionar uma queda nos preços do leite na segunda metade de 2011.

Os mercados de lácteos enfrentam "uma possibilidade de mais redução dos preços durante a segunda metade do ano", disseram analistas do Rabobank, destacando a possibilidade de uma "estabilização" na demanda.

Os principais compradores, como China e Rússia, construíram inventários significativos através de compras "frenéticas" no começo do ano, quando parecia que a produção da Nova Zelândia, o principal exportador, seria menor do que o previsto devido ao clima ruim.

"Dados parciais e indícios casuais sugerem que as compras de importação da China e da Rússia caíram substancialmente", disse o Rabobank. Ao mesmo tempo, a produção na Nova Zelândia se mostrou mais forte do que se esperava.

Entretanto, o aumento geral nas ofertas exportáveis seria mantido a níveis "modestos" por desacelerações na União Europeia (UE), o principal produtor de lácteos, e Estados Unidos, onde os efeitos em cadeia do clima desfavorável já reduziram a produção e poderão continuar reduzindo.

"A primavera seca (na Europa) limitará a disponibilidade e qualidade de pastagem e silagem durante o terceiro trimestre e aumentará a dependência das compras de alimentos animais - reduzindo as margens e os rendimentos".

O crescimento na produção de leite da UE cairá para 1% de julho a setembro, com relação a 3,3% em janeiro. Nos Estados Unidos, o crescimento na produção cairá para 1,3% no trimestre, de 2,2% em março, à medida que os produtores negociam margens "mais magras" e com incentivos "atrativos" para abater vacas.

"A extensão de qualquer queda nos movimentos de preços (dos lácteos) provavelmente será limitada", disse o Rabobank. De fato, o declínio "pode ser adiado até o quarto trimestre", quando um aumento sazonal na primavera na produção da Nova Zelândia levou a um crescimento na oferta.

As informações são do Agrimoney, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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