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O Rabobank mudou sua visão sobre o provável papel da China e da Índia nos mercados globais de lácteos. O banco abandonou sua visão de que os países alcançarão auto-suficiência em breve e agora prevê que esses países recorrerão ao mercado mundial mais frequentemente nos próximos três a quatro anos. O Rabobank disse que a China, em particular, tem um déficit estrutural que será difícil de ser superado nos próximos anos. À medida que os consumidores chineses e indianos compram mais e mais produtos lácteos, a demanda nos mercados internacionais deverá aumentar, colocando uma pressão de alta nos preços."Outra fonte de demanda tem surgido de produtos lácteos internacionalmente comercializados e que será difícil de preencher sem um período sustentado de altos preços para estimular mais contribuições de leite de regiões de custo maior". Isso não significa dizer, entretanto, que os preços deverão aumentar mais do que já aumentaram à medida que a disposição dos compradores em pagar elevadas quantas restringirá aumentos de preços dos lácteos.
Porém, China e Índia deverão ter uma grande influência nos mercados mundiais. O Rabobank argumenta que as importações desses mercados emergentes, combinadas com os efeitos da seca da Rússia que afetaram os preços recentemente, influenciarão o mercado. "Somente as grandes compras da Rússia, devido à forte seca, e o atual fortalecimento nas importações chinesas deverão salvar o mercado de uma substancial queda de preços, à medida que 2010 se aproxima do fim".
Além de ter um maior papel no comércio internacional de lácteos, o Rabobank previu que a China e a Índia oferecerão importantes oportunidades para os processadores. Ambos os mercados oferecem oportunidades para crescimento nas exportações, vendendo serviços know-how e serviços, ou investimentos no setor de processamento de leite ou produtos lácteos.
Ao mesmo tempo, processadores internacionais podem esperar ver mais companhias chinesas, dentro e fora das fronteiras da China. Essa tendência já começou a acontecer. Duas companhias chinesas, Mengniu e Yili, entraram na lista do Rabobank das 20 maiores companhias de lácteos dos últimos dois anos.
As informações são do reportagem é do Dairy Repórter, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
